Quando decidi finalmente falar sobre o assunto do meu filho, com o qual sofri durante anos - (apenas avós e tias sabem por alto da situação, as amigas a quem tentei falar do assunto, têm filhos mais novos e muito certinhos e não conseguem compreender, muito menos ajudar) - foi porque estava prestes a explodir e precisava pôr cá para fora o que me ía na alma e esvaziar um pouco o copo, que transbordava perigosamente.
Agora, sinto-me com vontade de continuar a partilhar aqui o evoluir da situação...
O meu filho tem ido à psicóloga e tem vontade de continuar a ir. OK! Bom, muito bom.
Não sei, nem quero saber do que falam, apenas se está a correr bem e se está ajudar e, aparentemente, está.
Como somos conhecidas, resolvi pedir umas dicas no sentido de o ajudar a ele e a mim na resolução do problema.
Bom, ela está muito bem impressionada com ele, pois acha que ele é muito lúcido, muito inteligente, sabe bem quando age bem ou age mal, o que está certo e o que está errado e tem muita esperança em relação a ele e ao seu futuro.
Isso é bom e fico muito feliz. Disse-me também uma coisa que me encheu de alegria, ele não me odeia, até pelo contrário, tem é um orgulho enorme que por vezes o faz destrambelhar...
Noto que se tem esforçado, mas uma coisa é certa, continua a implicar com o irmão, continua a deixar tudo espalhado pela casa e a não colaborar, continua a refilar por qualquer coisa e a ser irreverente e um pouco malcriado. Teima em tentar dividir o "poder" de decidir e pôr e dispôr em casa com os pais, os verdadeiros detentores dessa tarefa.
É aqui que eu acho que está a baralhação dele e é nestes momentos que eu fico um pouco céptica.
Mas sei que estes, são assuntos que demoram a resolver e tenho esperança, uma pessoa não muda e não cresce de um dia para o outro.
Vou aplicar as dicas da psicóloga e dar tudo por tudo para que consigamos ultrapassar isto de vez.
Espero, daqui a 1,2,3 ou 6 meses, poder escrever aqui que finalmente tudo está bem quando acaba bem.
6, 12, 24... vais estar sempre aí para ele e isso é ser Mãe!
ResponderEliminarForça amiga, pensamento positivo, estou aqui a torcer para que a cada dia pelo menos um pedacinho melhore!
Beijinho
MAs é claro que vais escrever que "finalmente está tudo bem". Tudo tem o seu tempo, nós às vezes é queremos as coisas para ontem :)!
ResponderEliminarMas eu estou convicta que tudo se vai resolver.
Beijinho grande
Vais ve que um dia já vais pode dizer " FINALMENTE"
ResponderEliminarAo ler as tuas palavras vi me um pouco no teu filme, o meu piolho dá me cabo da cabeça pela sua teimosia, mando fazer algo, teho que avisar umas quantas vezes.
Não é facil educar e há tanta gente que nos aponta o dedo sobre a educação... esqueçem as crianças nao são iguais.
Força querida
Bjstos
Sou mãe de uma menina de quase 18 anitos... com ela foi tão pouco ou tão MENOS BOM com ela que neste momento já nem comigo vive. Não foi fácil a decisão, mas já não havia psicóloga que lhe valesse.
ResponderEliminarNão esqueças de uma coisa importante: crianças, adolescentes, até mesmo os adultos... NÃO SÃO PERFEITOS. Há disparates aceitáveis e outros nem por isso. Há que saber filtrar os dois.
E eu sei o que é apontar de dedos.. daqueles que nunca quiseram saber, daqueles que nada fizeram e depois quando se toma uma decisão drástica estão cá TODOS a dizer que TU é que precisas de ir ao médico... I KNOW! BEEN THERE DONE THAT!
O filhote é teu e TU melhor que ninguém é que sabe o que fazer com e sobre ele. Mais ninguém!
Tens o meu apoio incondicional :)
Obrigada a todas, pela força.
EliminarIsto não é fácil, mas havemos de conseguir.
Bjinhos a todas
É preciso é calma, tudo se há-de resolver :)
ResponderEliminarCalma e paciência, dois ingredientes necessários e imprescindiveis! Vai tudo ficar bem :)
ResponderEliminarBeijinho grande*