quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Dia 50 - Viver


Tenho tentado viver descontraída e descomplicadamente ao sabor dos acontecimentos para não sair defraudada ou desiludida com as ideias e objectivos que por aqui fervilham e não consigo concretizar.
Não sei, no entanto, viver assim. Isto de navegar ao sabor da onda e sem mão no leme, sem terra à vista por que navegar, deixa-me a vida morna e sem sal.
Talvez por isso, além de cenas várias que me dão na real telha e faço, repentinamente e sem pensar, tenho sempre uma lista, nem que seja mental, de objetivos a realizar e nos quais penso e planeio todos os dias. Podem ser objetivos vários, melhoramentos ou mudanças em casa, viagens, compras, poupanças, enriquecimento pessoal, quer seja a nível de conhecimentos, relacionamentos, desafios físicos e ou mentais. Muitos não dependem apenas de mim, claro, e aí o esforço é ainda maior pois é preciso fazer com que todos remem no mesmo sentido, mas esses têm um gostinho ainda mais especial quando concretizados.
E dos vários deste ano, ando a preparar-me para um que me faz fervilhar o sangue nas veias pois envolve, autocarro, comboio, pernas e bicicleta com alforges.
Gente, os preparativos vão de vento em popa e os treinos já começaram. Só este fim de semana pedalei duzentos e dezassete quilómetros e caminhei dez na serra, além de ter dançado e pulado no sábado até às três da manhã. Bom, ontem estava de rastos, mas depois de uma boa noite de sono e descanso, acordei prontinha e feliz para ir para o trabalho.
Gente! A primavera já chegou à serra, assim como as flores e a passarada. Foram dez quilómetros de pura felicidade.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Dia 49 - Máscara

É fingir que somos o que não somos, é encarnar um personagem, é ser desinibido por nos sabermos protegidos por uma carapaça que não é a nossa.
Nada que um sem número de pessoas não faça todos os dias, mas no Carnaval é mesmo suposto.
Quanto a mim é pura diversão e este ano não fugiu à regra. Vai para mais de trinta anos que eu e meus amigos nos mascaramos e saímos para dançar e nos divertir. Houve uma altura até, quando a filharada era pequena que íamos todos  e vestidos de igual, chegávamos a ser mais de trinta. Hoje, cada filho vai com o seu próprio grupo e nós, os de sempre, mantemos a tradição e lá vamos. Confesso, a minha vontade já não é a de outrora e os três dias foram reduzidos a um para matar o bicho. As noites de folia demoram agora a recuperar :)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Dia 47 - Aquele lugar

A que chamamos de lar mas onde não é só a visão que se nos tolda ao entrar mas também todos os outros sentidos. Podia entrar de olhos vendados que o reconheceria pelo cheiro que é inconfundível. O cheiro a corpos gastos e cansados as caras apáticas, vazias de vida e tristes de tristeza profunda, à espera de gente que lhes passe a mão nas mãos, à espera de rostos conhecidos que nem sempre se reconhecem. Aquele lugar dói. Nem dói somente por ser aquele lugar, acho que a velhice dói, a tristeza dói, a doença e a solidão doem. Demais... 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Dia 46 - Calores de inverno

Caramba, nunca li por aqui nada sobre este flagelo que me assola e me aflige e que provavelmente é secreto e é melhor esconder ou então é tão banal que nem vale a pena falar dele. Não sei. São Calores, senhores, calores, pelos vistos próprios da idade. Em calhando, nem devia falar disto pois em calhando sou só eu que me encanito, pois pelo que sei, o mulherio encara estas cenas com descrição e toda aquela maturidade que a idade lhes traz. Porra!! Onde estará a minha?
É um veste e despe em segundos, é um transpira e seca num ápice, é um abrir e fechar de janela mais um liga e desliga aquecimentos, que até espanta quem me rodeia. 
Gente! Entre um deita de pijama e um acorda de repente esbaforida, despe, vai à varanda a correr em cuecas para arrefecer, arranjei um valente constipação. Cof, Cof, atchim!
Mas porque é que nós gajas é que temos de ter tudo ein? 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Dia 43 & 44 & 45 - Vaipes!

Resumindo estes três dias a "vaipes" vários ou cenas que me deram na telha, tenho de vos contar que há um ano tinha a guedelha  pelo meio das costas, há seis meses ficaram reduzidas a metade e esta sexta-feira que por acaso, mas só por acaso, foi dia dos namorados, que isto agora é sempre dia de alguma coisa e eu fui sair com amigos, mandei cortar até mal me tapar o pescoço. Ai ca frio na pescoçeira! Dizem que até ficou giro e eu ainda não me arrependi, mas não deve tardar, como acontece sempre que me dá este tipo de "vaipe". Não, não perguntem, são mesmo vaipes pois eu adoro mesmo é cabelos compridos.
Adiante, no sábado fui pedalar sozinha, eu, minha bike e minha música. Quase três horas à beirinha do rio Lis a cantar a plenos pulmões e a curtir a minha caixa do nada. Sim, eu também tenho uma caixa do nada ....
Brutal! parece que a primavera se antecipou e os campos estavam cobertos de verde e de malmequeres. Tive um encontro imediato com uma cavalo, que a fitar-me nos olhos não saia do meu trilho para eu passar, desmontei e passei ao lado de mansinho que ele não estava com boa cara. Tive outro encontro com um rebanho de cabras cornudas que me assustou, mas o pastor afiançou-me que passasse à vontade e assim foi. Cheguei a casa feliz e contente e toda cagada de lama.
E depois de não ter pregado olho porque não conseguia respirar. Sei lá, problemas de canalização entupida, preciso de um desentupidor. Pois que hoje, fui pedalar outra vez. Sem dormir e sem conseguir respirar pelo nariz, não foi fácil, estou que nem posso, vou xonar.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Dia 42 - Foco

Nos entretantos e há uns tempos, com os filhos já adultos e a vida familiar e profissional orientadas, achei chegada a hora de dar mais atenção a mim própria e acertei hazimutes nesse sentido. Agora o foco sou eu, a minha sobrevivência, a minha felicidade, os meus objetivos, os meus desafios. Em suma, estou de volta de mim, a tentar fazer o que quero, como quero e quando quero e a lutar e vencer os meus fantasmas. Tão focada, talvez até demasiado focada que acabam por me passar ao lado os fantasmas dos meus. 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Dia 41- É dar-lhe a volta

Quando o que se vê de negativo se sobrepõe ao que se consegue ver de positivo, entra-se em espiral descendente...
Ou se contraria ou se deixa ir. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Dia 40 - Como sobreviver sem telefone

Sair para o trabalho e esquecer-se dele em casa. Ser forte é não voltar atrás. Chegar a casa à noite triunfante. Sobrevivi! 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Dia 39 - Ficus ginseng

Limpei-lhe as folhas cuidadosamente, reguei-o, tirei as folhas mortas e revolvi a Leca que está por cima. Prometi há duas semanas que iria cuidar dele... 

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Dia 38 - Malabarismos

Fim de semana.
Fiz férias das redes sociais para me dedicar à leitura, o livro vale, chama-se "Livre"
Ontem apanhei uma banho de chuva e de lama a pedalar e hoje uma coça de oitenta e cinco quilómetros. Valeu! Além de molhada até à alma, não fiquei doente e a minha pele ficou fantástica. Yeah, pelo menos isso!
As minhas máquinas fizeram uma manif por excesso de horas de trabalho e avariaram-se. Roupa e louça, só se for à mão. Merda! Não sei o que faça à minha vida que isto das máquinas encanita-me os nerves. É que a da roupa é nova e foi adquirida em dezembro....
Finalmente e apesar de ser contra e quase matar quem o faz, tenho-me deixado dormir no sofá. Acho que é do copo de tinto ao jantar, diziam que tirava as insónias e eu pimba. Ou então é do tipo, não os consegues vencer, junta-te a eles, não é?  Prontus! Juntei-me e dormi. Serões animados estes, mas admito, portanto, que dormir no sofá é... muito bom. Só é pena depois acordar a meio da noite, passado o efeito do tinto (riso) e já não conseguir pregar olho, mas isso não interessa nada, pelo menos não passo os serões a olhar para príncipes adormecidos.
Mamãe foi de vacances e eu fiquei a tomar conta das galinhas. Galinhas não, aquilo são autênticas máquinas de fazer ovos que numa semana enchi o frigorífico. Mas já chega de omeletes e ovos cozidos e estrelados, vou começar a fazer bolos.
Bom, não vos contei nem metade da minha agitação de fim de semana, mas por aqui me fico que está mais do que na hora da sesta no sofá.
Boa semana, gentxi.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Dia 37 - Compulsiva

Tudo tinha de estar perfeito e nos seus devidos lugares. A limpeza impecável, os armários num brinquinho, as gavetas irrepreensiveis e até as toalhas penduradas e dobradas no tamanho certo.
Passou, que a casa é para se viver não um qualquer museu para olhar. Passou, mas não sem deixar sequelas, que as almofadas do sofá e as mantinhas continuam a ser dobradas e colocadas no lugar certo antes de dormir, a cozinha limpa e arrumada, imaculada, após cada refeição, a cama feita antes de sair de casa e a secretária do trabalho arrumada e organizada a cada fim de dia.
E mais umas coisitas, vá. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Dia 36 - Uma coisa nova

Fugir de coisas e situações que me chateiam e não contribuem em nada para a minha felicidade.
Isso de enfrentar o toiro pelos cornos ainda aqui mora, mas guardo para o que valha realmente a pena. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Dia 35 - Diary of a Festive 500

Andava aqui a arrumar umas pastas no PC e dei com o diário do meu primeiro desafio " Festive 500" que enviei para a Rapha, promotora do desafio. O desafio consiste em fazer 500 kms de bike na última semana do ano e há sempre um prémio para quem o completar que é um género de uma divisa para colocar no Jersey e também 3 prémios para a melhor descrição, texto, foto, pintura, etc, mas alusiva ao dito. Em 2017 fiz o meu primeiro desafio e escrevi um diário que enviei para eles. Apenas ganhei a divisa por completar o desafio, claro, mas não quis deixar passar em branco a longa aventura. Depois disso já fiz mais duas vezes e outras viagens mais longas, mas esta teve um gosto especial por ser a primeira.
Pese embora não vos interessar para nada e estar em inglês, partilho convosco e quero que fique registado. As fotos que estavam no texto não coloquei. Sorry.



December 23rd 2017
Dear Rapha,
My name is GM, I’m 50 years old and I’m Portuguese.


I am in vacation and this is my “first” Festive 500!
I have to say that my true passion for cycling started around 44 when my husband bought me a Mountain Bike. Since then I have never stopped to go out with the boys at the weekends. I still have my job, my house, my son’s and my family and friends and sometimes is not easy to go for a ride but I always manage things to do it. Even when I suffer because tracks are so difficult, or boys go so fast, or when it’s so cold or so hot to pedal, when it rains or even if I don’t have company, I never give up. I love to accept a good challenge and because of that I have known amazing places and wonderful people on the world of bikes. I have lived dozens of adventures and have taken thousands of photos. My arms and legs are full of marks and mind is full of memories. Because this is the year of my half century birth and I have accepted a big challenge. It was last May, when I went with some friends from Fatima in Portugal to Santiago de Compostela in Spain in a complete autonomy voyage. 480 kms in 4,5 days with 9 kgs of baggage on my bike. It was so crazy! There were more than 40 degrees of temperature and Portugal was on fire everywhere. It was the hardest thing I’ve ever done with my mountain bike and when I arrived to the Square in Santiago I was feeling a “Pot Pourri” of emotions. When I saw my husband there, waiting for my arrival, I exploded and cried and cried and cried. Cried of suffering and relief but mostly of happiness and joy for the overcome challenge and for all I’ve lived those days….
I’m now 50 but I still have so many dreams and projects in my list and Festive 500 was one of them. This must be the year. Because it will not be easy, I asked my husband and some friends to help me to overcome it. Let’s see what I can do.

24th December 2017
Day One
Today, me and the boys went to the road and got into the woods burnt two months ago. On 15th October,  80% of the pine forests around the place where we live burned. It is now so said to ride a bicycle through those places and almost impossible to do MTB, it’s too dangerous because it’s winter, there is wind and rain and pines are falling. I’m glad that some green plants are started appearing here and there. Even though, the sensation of feeling so free is indescribable.

87,2 kms


25th December 2017
Day Two
Today it’s Christmas.
Me and my husband pedaled a few kilometers along the coast and we use to call this kind of rides “beach day”. Today we went through the road but most of the times we follow a track just beside the sand and the Atlantic Ocean, it’s amazing.  It was a cold morning and there was nobody in the streets.  Roads were empty, the sea was quiet, and the sky was grey but there was a so great feeling of peace in the air. This was a nice Christmas morning.

55,5 kms

26th December 2017
Day three
Today was climbing day. Me and the boys went up and up and up in a long trip. Around kilometer 68 we finally started descending to the Sanctuary of Fatima and then back home. Usually we do this tour through the woods and small tracks but as there are storms every night, there is water and mud everywhere so, we decided to follow the road. Even so, we had cold and wind and rain, but it is done. I’m so tired…

101,2 kms

27th December 2017
Day four
Today we made a soft and plan itinerary but so difficult for me. My knees hurt, and my legs are screaming for rest. It was hard to follow the boys and a big sacrifice for me. I hope that I will be better tomorrow.

71,1 kms

28th December 2017
Day Five
This morning wakes up too windy and it was raining a lot. Nobody wanted to go out. I look like a caged lioness running between the windows of my house waiting that rain stops but it doesn’t happen. I gave up for a while, but after lunch it was better, and I went out on my mountain bike with my husband. I felt so good, I love to ride outside the road, to enter the woods, to discover new tracks and places….

58,6 kms

P.S.
Today I was checking Festive 500 results and I verified that there are girls who have done already 800 kms. Oh my God! How is this so easy for them??

29th December 2017
Day six
Despite the rain, again, we all went out by road. Every kilometer we ride the rain was stronger
and boys gave up. I decided to go anyway, but I was already all
wet, my clothes were so heavy and as my helmet was
dripping water I was not about to see. The road was full of water and
each car passing was a shower for me. It was too dangerous to ride like that.
On the kilometer 15 I was already at home praying that rain stops...
 
15,3 kms

Day six – part two
No, no, no! Rain will not stop me of achieving my goal. The end of challenge is approaching, and Iwill succeed,
I will! After lunch rain stopped a bit and with dry clothes I went out again, this time in
the pine forests on muddy slopes. Now, only 60 kms are missing to accomplish the challenge. Yeah!!

50,8 kms

30th December 2017
Day seven
Today I was full of energy and nothing hurts on my body. I think I’m getting used to ride all day ahahah.
Naaaa, it was just because I will finish challenge today. Anyway, the temperature was so pleasant,
and the sun was finally shinning agin. It would be a good day.
I was riding all morning near by the sea and around a lake near the pine woods but not too fast so that I
could enjoy every kilometer of the last ride of this year. I arrived at home feeling great as it is indeed
a good sensation to overcome a challenge. I can’t remember anymore about the difficulties I had,
I just will remember I succeeded. Hope this will be an inspiration to other women in Portugal.
Thank you, Rapha, for pushing me to do things. Good things.
I have also to thank my husband who pedaled with me all this days without participating himself in the challenge and giving me strength and words of incentive on every kilometer.
I know, it’s hard to understand this kind of attitude on a 50-year-old woman.  Some people admire me, 
but the other ones think I’m crazy and have some problem in my mind. That’s not 
true. For me it’s a lifestyle, an escape, a way of being happy. But how can I 
explain them the freedom and the joy I feel on the top of the mountain? 
How can I explain my laughs when I must go through a stream and carry my bike to the other margin? 
How can I explain them the sensation of going to the mountain at night with just a small light? 
How can I tell them about the adrenaline that shivered at me when I pedal down a trail like a foolish?
It’s difficult to tell them that yes, it is indeed hard to reach the top of the hill but once there, the feeling 
is great, and the landscape is amazing.  What about the feeling of being so 
powerful, so self-confident, so active and look young comparing with the other 
women of 50? To ride my bike is my therapy.  I always say that to my friends 
when they tell me about their problems. “Friend, go for a ride!” They respect 
but don’t agree with me. I am sorry for them.



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Dia 34 - Bumbum fit

Pois....
Anos, minha gente, ando há anos em aulas de Bumbum fit, pedalo há anos sentada um selim, subo e desço escadas como se não houvesse amanhã, em casa e no trabalho.
Agacha, levanta, salta, faz força, insiste e insiste outra vez e mais duas mil quatrocentas e noventa vezes, geme, chora, revolta e nada! O meu Bumbum continua pequeno e espalmado como sempre.
E depois, gente, depois, quando à minha frente na aula fica uma brasileira que passa o tempo todo a fazer ronha de sorriso na cara como quem está a gosar com o resto do pessoal e é possuidora de um Bumbum "daqueles"  depois.... Depois? Depois, eu quero matar alguém, claro! 

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Dia 32 & Dia 33

Dia um, não só foi um novo mês que iniciou, o segundo de vinte vinte, o tal dos vinte e nove dias, como foi mais um sábado de azáfama a lavar e engomar e cozinhar e ir às compras e aparar as folhas do jardim e colocar coisas, montes de coisas nos devidos lugares para poder ter um momento só meu. Eu, a minha música e a minha bike. E um pouco de chuva, também mas que não me fez ficar em casa. Impagáveis estes momentos no fim de uma semana de trabalho. Tratar da roupa e outras tarefas dentro de casa, não sou fã, mas andar de volta do jardim, sujar as mãos de terra, podar, transplantar, é algo que me dá uma paz e uma satisfação imensas.
Dia dois foi dia de levantar de madrugada e viver mais uma aventura a pedalar e em grupo. Atravessámos a serra em direção às Salinas de Rio Maior, um enorme desafio, por trilhos cheios de lama e pedras e subidas sem fim, sempre com o foco no franguinho assado à chegada. Já fiz este desafio algumas vezes, mas é sempre como se fosse a primeira vez, fico sem fala perante os trilhos da serra e as paisagens que lá vejo. A imensidão, o topo do mundo, tudo a meus pés é uma sensação como que... de absorção :) Sou enorme fã do mar e da praia, mas a serra não lhe fica atrás.