quinta-feira, 3 de maio de 2012

Das ganzas e afins # I

Tenho a mania que, apesar da idade que tenho, sou muito jovem, moderna e mente aberta a tudo o que é novo.
Não me choca a liberdade, não me chocam os piercings ou as tatuagens, não me chocam as barrigas de fora ou os calções que mal tapam o rabo, não me chocam as unhas pintadas ou a maquilhagem aos 12 anos, não me chocam os namoros precoces, a homossexualidade ou o lesbianismo, as feiras de sexo ou o nudismo.
Chocam-me sim outras coisas.
Choca-me a actual falta de valores, a falta de honestidade e de civismo, a falta de ambição que torna muitos jovens apáticos perante as adversidades.
Chocam-me acima de tudo as ganzas e afins, que apesar dos miúdos saberem que é péssimo para eles em todos os sentidos, tornaram banal fumar uma ganza ou várias ao longo do dia.
Nenhuma saída nocturna tem graça sem uma ganza, nenhum ajuntamento de amigos tem razão de ser sem um charro a rodar, nenhum concerto musical é curtido sem a "moca" que aquilo dá. Já para não falar das festas de transe e das noites em casa dos amigos quando os pais não estão.

3 comentários:

  1. Eu acho que parte de cada pessoa e por muitas informações que hajam e por muitos avisos que os pais façam acho sinceramente que não vale de muito, que parte mesmo de cada personalidade.
    Posso dar o meu exemplo pessoal, porque sou jovem ainda (acabada de sair da faculdade) e a faculdade é um local onde só não experimenta de tudo quem não quer (agora infelizmente começasse antes).
    Eu experimentei tudo, alcool, tabaco, tudo menos drogas, nem um simples charro. E foi mesmo porque eu não quis, porque tinha amigos que o faziam à minha frente...
    Por isso, e percebo a tua preocupação mas é algo que não vais conseguir controlar...

    ResponderEliminar
  2. Atenção: a actual falta de valores, de honestidade e de civismo não se aplica somente aos jovens, mas sim a população em geral, "dos 8 aos 80" - é tipo um vírus!

    ResponderEliminar
  3. Penso exactamente da mesma forma que tu.
    Mas infelizmente o nosso papel como mãe é o de controlar as coisas, dentro das nossas limitações.
    Beijos

    ResponderEliminar

Quem quer pensar comigo: