quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pergunto-me


Lembro-me de ser garota e ter lágrimas para dar e vender quando queria que me fizessem as vontades. Com as mães não a coisa não funciona mais do que 3 vezes mas com os papás de suas meninas, umas lágrimas de fazer chorar as pedras da calçada, resultavam sempre.
Hoje, existem poucas coisas que me fazem saltar a lagrimita, entre elas apenas filmes tristes sobre animais ou crianças e pouco mais.
Não choro com más notícias, não choro nos funerais, não choro com contrariedades, nem com desgostos, não choro de dor. Fico triste, calada, magoada, mas levanto a cabeça e sigo em frente com ar de quem é superior a tudo. (Arrogante é o que é!)
Mas ele há coisas esquisitas, pois, em contrapartida, choro de tanto rir muito facilmente.
Pergunto-me por vezes, porque será que nunca choro.
Será que ao longo da minha vida me fui tornando fria e insensível?
Será que é mais uma daquelas coisas que a maturidade nos trás ou é mesmo porque tenho uma pedra em vez do coração?

4 comentários:

  1. eu acho que não, eu acho que manifestas a dor de outra maneira, eu não sou capaz de chorar em determinadas situações, nao quer dizer que sejas mais fria. beijinho Gaja MAria

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  2. Não me parece, essa é só a tua maneira de te defenderes do mundo, eu já chorei mais, agora faço-o menos, mas de vez em quando lá vem um dilúvio, principalmente quando é algo que toca aos meus.

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  3. Eu tenho a certeza que me tornei fria em relação a certos assuntos, mas tornei-me o oposto em relação aos animais!

    Mas choro mais do que chorava, tornei-me uma chorona, a única diferença é que o faço em privado.

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  4. Criaste apenas uma barreira; quando te ris não tens essa barreira que só serve para coisas más e que te magoam!

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