sexta-feira, 12 de junho de 2015

Minas e armadilhas

Amigos dos animais e das pessoas, quando virem este sinal, tirem um saquinho do dispensador e apanhem os cocós dos vossos bichinhos. Não deixem os passeios, a relva e os locais onde as crianças brincam cheios de minas e armadilhas escondidas ou não e prontas a explodir em alguém perto de si. É que alguém distraído pode pisar, esborrachar, tentar limpar aqui e ali e não conseguir, deixando todo um rasto de cocós por aí e ainda fica com o carro, o calçado e a garagem onde põe o calçado de molho a cheirar muiiitttooo mal.


24 comentários:

  1. Eu penso diferente sobre este assunto.
    Enquanto cresci sempre gostei de ir para os relvados brincar. E nunca que uma poia - e elas existiram na relva, me impediu ou resultou num desastre.

    Acho que os animais têm o direito sim, de cagar na relva. Não em passeios, atenção, mas na relva têm. Canteiros, jardins, tudo. Desde que não no centro do relvado de um campo de futebol, mas há sempre cantinhos. E ninguém tem de apanhar nada. A poia é fertilizante. Acho que as pessoas esquecem-se disso. Existem muitos mais detritos de lixo produzido por humanos nos jardins, nos relvados, que poias de animais. Vejo mais moscas a chafurdar numa poça de água estagnada ou num resto de coca-cola entornada que numa poia. Educa-se o animal a fazer as suas necessidades só na parte relvada e de preferência em zonas onde ninguém pisa, porque são canteiros, ou bermas de passeios, zonas onde quase nunca um humano pisa. E se pisar, é com intenção de fazer uma mija, pelo que a poia vai repelir os humanos urinadores ou prevaricadores :D :D :D.

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  2. Sim PT, podem cagar na relva, na terra, fazer xixis aqui e ali, o que não acho bem é chegar a um parque e ver a zona das crianças brincarem com porcaria e os passeios e à porta de casa, há tantos sítios.... Estes sinais e os sacos existem precisamente nos locais onde não deve haver porcaria porque muita gente os usa. De resto acho que os animais são livres sim, há no entanto que ter algum cuidado :)

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    1. Concordo. Se um animal com dono for defecar na zona das crianças brincarem, há que fazer como antigamente: pegar num jornal e remover o desejo, atirando-o para longe ou colocando no lixo. Mas há muitos sítios, acho eu, canteiros de relva, separadores de arbustos que foram plantados para servir de isolador sonoro entre uma estrada e as habitações,etc.. É preciso fazer algo, mas antes é preciso tratar as próprias pessoas e as suas sujidades. Por exemplo: porque ninguém se indigna com o fato de se atirar beatas para o chão? Alguma vez viste um fumador apagar o cigarro e de seguida, colocar a beata no lixo? Até se alcançar um nível de consciência maior, nada adianta. Há muito chão pela frente.

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  3. Se o animal vive numa casa, vem à rua, isso não significa que a relva seja local para depósito. Se tem dono, pois ele que se responsabilize por deixar o local tão limpo como o encontrou. O animal não pode ser impedido de efetuar um ato natural, a pessoa, essa sim, tem obrigação de cuidar da limpeza de um espaço público, que, quer dizer, é de todos. Bom dia Gaja Maria e bom fim de semana.

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    1. Pois é, quem assume ter um animal, tem de assumir todas as outras coisas, as boas e as más :)

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    2. Então que exista uma pá de uso comum nesses jardins, cava-se um buracos e empurra-se o dejecto para a cova, tapando de seguida. Nem se polui o ambiente ao usar tantos sacos plásticos! E as crianças, podem brincar à mesma. A terra vai continuar a atrair a bixarada. Por vezes, sem fezes, atrai tanta que não é decerto o dejecto que as junta... Até porque há cócó que sai em estado mole. Peguem lá nisso, que sai quente, e levem para casa, porque nunca há um contentor de lixo por perto. E mais: misturar merda com lixo parece-me errado.

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  4. Quando se tem um animal tem de se ter o cuidado e a responsabilidade de não deixar ali o seu cocó na relva onde as crianças podem correr e brincar, pior é que quase ninguém pensa dessa forma.

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    1. Exatamente, se eles fizerem em casa, também limpamos. Na zona onde vivo, a maioria dos cães tem um quintal onde pode andar à vontade, mas nas cidades, é incrível a quantidade de porcaria que se vê nos passeios.

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  5. Como diz a Nina, " há coisas que me encanitam os nervos", essa é uma delas. É um nojo ver os cócós de suas bichezas espalhados por aí. Verdadeiras e fedorentas armadilhas que vitimam qualquer um. Depois, nos dias quentes, quando o sol neles bate e atrai o mosquedo, com o intensificar do mau cheiro, também não é espectáculo que aprecie.
    Eu não saio com o meu simba, desprevenida. E, mesmo que hajam outros cócós no sítio onde ele escolhe, o dele nunca fica lá a enfeitar e perfumar!


    Beijinhos e um bom fim-de-semana

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    1. Quando decidimos ter um animal há que assumir as coisas boas e as más, somos responsáveis por eles. Ninguém os impede de fazer, mas sejamos cuidadosos. Bom fim de semana :)

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  6. confesso que estranho que ainda hoje...século XXI e membros de uma Europa evoluída tenhamos que colocar tamanho sinal para algo tão óbvio. Há que apostar não nos sinais, sim na formação educacional de berço...assim penso!

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    1. Verdade, mas para os que não a têm, ou até têm mas ignoram pois é muito mais fácil ignorar, há que chamar a atenção com sinais que mesmo assim são ignorados...

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  7. Todos os dias jogo uma espécie de jogo da macaca, de forma a evitar ficar com um cocó agarrado ao sapato! A minha zona é horrível. Parece que todos os moradores têm um cão, mas não gostam de vergar a mola e apanhar os "presentes" que eles deixam nos passeios, relva e caixa de areia do parque infantil. Para mim é uma falta de civismo!

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    1. Também acho, os parques e os jardins são de todos e supostamente locais agradáveis. Gosto de ver os cães por lá a correr e a brincar, já os cocós... os donos haviam de cuidar disso :)

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    2. Eu faço os mesmos jogos, mas nada têm a ver com os cocós. Ou poucos têm a ver com cocós. Com tanta poluição humana nos mesmos jardins e passeios, com passeios mal arranjados, com árvores cortadas cujos despojos ficam abandonados ali no meio de caminho, com tanta garrafa de cerveja vazia e abandonada... Cada coisa devia ser tratada pela sua ordem. Primeiro educa-se o civismo básico. Depois então, passa-se para os cães. Primeiro quero outros exemplos.

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  8. Concordo contigo. E discordo totalmente do ou da PT :P se for preciso fertilizar a relva, há produtos próprios. Os jardins são feitos para brincar, passear e não para os cães se aliviarem... isso não é bonito nem higiénico.

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    1. Não custa nada, é apanhar com um saquinho e deitar ao lixo. Ficamos todos bem :)

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    2. E a poluição plástica, da quantidade de saquinhos? Rssss (ironia)

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  9. Completamente de acordo contigo...esse é um dos (muitos) aspetos em que o civismo está muito aquém do necessário em Portugal.

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    1. Muito aquém mesmo, infelizmente e não sei se alguma vez lá chegaremos...

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  10. Pois é, levo a minha amiga canina a passear por parques fora mas ou ela não faz nada (na maior parte das vezes...) ou se o faz, ando com sacos para depois apanhar e deitar no sítio devido.
    Estes sinais nem deviam ser necessários...
    Beijinhos.

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  11. A vantagem de viver numa quinta com milhares de mts2 e completamente vedada é que posso ter os animais que quiser, que espaço não falta! Mas compreendo o teu post!

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  12. Concordo plenamente contigo. Nunca mais me esqueço que há uns tempos, no dia em que decidi estrear as minhas ricas sapatilhas novas, que andei a namorar mil anos, pisei logo cócó. Eu sou um bocado desastrada, mas era impossível desviar-me daquele porque o passeio estava cheio! Eu só tenho gatos, nunca tive nenhum cão, mas se tivesse fazia questão de andar sempre com uns saquinhos comigo para apanhar o que eles fizessem na via pública. Vejo muita gente sempre muita descansadinha à espera que os caezinhos façam as necessidades, depois saltam por cima e siga viagem.
    Uma das vantagens de ter gatos é que só tens de limpar cócó em casa (e gastar areia com fartura) ihih

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