Hei-de voltar portanto.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Dia 147 - sou
No inverno sou do calor, no verão sou do fresco. Definitivamente sou da luz e sou do sol mas sem exageros. Parece então que sou do meio termo e na verdade o que não gosto mesmo é de extremos. Talvez por isso o destino me tenha feito nascer no centro onde tudo é mais ameno, embora a minha veia itinerante, irreverente e desassossegada me faça querer conhecer esses tais extremos. Tanto vou para sul como para norte e volto lá sempre que possivel. Sempre, sempre como se fosse a primeira vez, adorando cada vista, cada sensação, cada segundo que lá passo. Há uns dias, essa tal de veia levou-me uma vez mais para norte e desta vez de autocaravana, pela primeira vez. Senti-me um saltimbanco de terra em terra, com a trouxa às costas, em busca de cantos e recantos, todos tão mágicos, cada um mais fascinante que o outro. Da praia do Belinho aos cavalos selvagens do Gerês, das escarpas do Douro às cascatas da Estrela, foram dias deliciosos. Falta, fez-me a minha bicicleta que me levaria a explorar mais e melhor, mas ao invés de uma semana, necessitaria de um mês.
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Portugal tem sítios lindíssimos e todos nós deveríamos antes de ir para fora, andar por dentro.
ResponderEliminarBom dia Gajinha, gosto tanto de te ver por aqui
Tens razão Non e neste ano tão esquisito, muita gente resolveu fazê - lo e ficou surpreendida.
EliminarBeijinho
No centro é que está a virtude 😜
ResponderEliminarBeijinhos
Já dizia o não sei quabtis eheheh
EliminarE, deixemo-nis cá de cousas o nosso centro é maravilhoso não é? 😉
A vontade de conhecer e o desassossego q.b., com uma pitada de ternura, são o verdadeiro tempero da vida.
ResponderEliminarEstás numa boa onda, GM.
Um abraço :)
AC, se não fossem esses temperos da vida, o que seria da nós no meio de tanta desgraça. Temos de nos manter à tona :)
EliminarABraço