Por vezes dou comigo a lembrar-me daquelas manhãs loucas em que era preciso acordar e levantar os filhotes a todo o custo, vesti-los, alimentá-los, carregá-los e às mochilas e do caos em que ficava a casa quando finalmente saíamos.
Ainda me lembro daqueles fins de dia tão atrapalhados em que saía do trabalho a correr, recolhia um, recolhia outro, as mochilas, a roupa, a casa, os banhos, o fazer o jantar com um na cadeirinha e outro pelo chão a tirar tudo dos armários e a espalhar o terror pela cozinha. As birras, as bulhas entre eles, as febres, as corridas ao hospital, os quilos de roupa, os joelhos esfarrapados da bola, da bicicleta, do skate...
Mas também me lembro das canções de embalar, da história na hora de dormir, dos puzles, das corridas de carrinhos, dos banhos de espuma, das primeiras palavras, dos primeiros passos, dos abraços e dos beijinhos. Ainda me lembro do "Mamã quida" e da alegria nos seus olhos quando me viam chegar ao fim do dia, das sestas abraçadinhos, do colinho e da flor no dia da mãe. Momentos difíceis mas tão gratificantes em que praticamente vivemos para eles, esquecendo-nos de nós próprias.
É o amor, este grande amor, o incondicional.
Quer-me cá parecer que estás a envelhecer precocemente...
ResponderEliminar:)))
Tenho muita dessa nostalgia...
ResponderEliminarÉ um amor único!
Jinhooooossssss
http://suricatte.blogspot.pt
Eu ainda estou um bocadinho na fase da correria e amo ouvir todas as noites dizer "Mamã, adoro-te"!
ResponderEliminarora aí está algo, que eu hoje estou a recordar muito intensamente, só não verbalizo. beijinhos. :)
ResponderEliminarJá me estou a imaginar com um Joãozinho...
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