Soltar as amarras
Seguir em frente
Sem olhar para trás
Sem saber o que esperar.
Viajar ao sabor do vento
Deixar-se levar como as águas do rio
Que não voltam jamais ao ponto de partida.
Há momentos em que nos sentimos soltos.
Não temos mais as raízes a nos prender.
Os frutos já estão cumprindo seus ciclos
A espalhar as suas sementes
Para novos frutos desabrocharem.
Não precisamos ser mais árvore frondosa
Que dá guarida e acolhe.
Sem raízes e sem dar frutos
Podemos ser rio que corre.
Por: Isabel C.S, Vargas
Chegou o momento. O momento em que ele quis soltar as amarras e despojar-se dos restantes sinais da sua infância e do tempo que já passou. Parece-me querer partir definitivamente livre ao encontro do seu futuro. Os leves e ténues fios que o ligavam à infância jaziam amontoados à saída da porta do quarto. As prateleiras foram ficando vazias, o roupeiro também. Calças curtas, t-shirts gastas e encolhidas, meias aos bonecos foram, uma a uma, fazendo crescer o monte. Até a coleção de livros da Disney, a mota do Action Man, o skate e as fotos dos seus herois...
Restou sim, um pequeno laço, uma pequena recordação, a ligação que perdurará para além das suas memórias e recordações, muito bem arrumadas no cantinho da saudade.
Da minha... e talvez da dele...
MaiNovo também já é um Homem!
A recordação de infância que ficou... |
Estava a ler-te e a imaginar-me num futuro (não muito próximo que chegará rapidamente...) em que realmente eles crescem e parece que se 'arruma' quase tudo...
ResponderEliminarUm beijinho...
Estás com saudades, Gaja Maria :)
ResponderEliminarÉ normal.
Os teus pais se tivessem um blogue na altura teriam escrito o mesmo acerca de ti :)
Beijinho
e já agora sem aproveitar-me de estar a comentar aqui, tens um desafio na minha humilde "casinha" :)
Eles crescem mesmo :P
ResponderEliminarTens um desafio lá no meu blog ;)
silencioprotector.blogspot.pt/2014/09/tag.html
Beijinhos***
É difícil soltar essas amarras... Por mais forte que sejamos :)
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