Tão ténue quanto a bruma que vislumbro da minha janela é esta vida. A que chamamos de nossa, a que vemos dos outros, a dele ou a dela. Tão ténue, frágil, delicada. Tanto a que sorri todos os dias, ou pelo menos aparenta, àqueles alguns a quem só vimos sol e alegria como a dos outros, a que vimos nas caras fechadas, nos corpos curvados, nas auras tristes e cinzentas. Como será que todos eles a vêem. Não a que mostram mas a que vivem.
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