A arte de reciclar

Eu cá não reciclei nada, só paguei a quem o fez uns meros 15€, por sinal, abençoados.

Uma colega de trabalho a cuja mãe tinham oferecido umas botas que nem ela nem ninguém conseguia calçar, andou a perguntar se conhecíamos alguma alma que tivesse um pézinho 34. Só eu pus o dedo no ar, claro, ninguém tem um mini pé como eu... Ía trazê-las, se me servissem, seriam oferta.

Venham de lá as botas, disse eu.

Bom, foram feitas para mim, apenas eram um modelo um pouco antigo, extremamente bicudas e com salto agulha. Como não me estava a ver a calçá-las, levei-as ao doutor para mudar o salto e cortar o bico.

Vieram assim:

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Que rico presente de aniversário que eu recebi sem contar, ein?
Realmente, desde que enveredei pelos meandros do positivismo, só me acontecem coisas boas...