Gaja Maria e o momento em que "o quis matar"!

Acordei às 9 da matina com vontade de fazer panquecas de maçã. Desci até à cozinha e arregacei as mangas.
Maridão veio logo atrás perguntar se queria ir até à praia de bike.
- Alinho! Mas primeiro as minhas panquecas de maçã... E com mel. E com café!
Que bem que me souberam.
Equipados, bikes prontas, phones nas orelhas, aí vão eles. Temperatura agradável, solinho esperto, uummm, sabe tão bem levar com a brisa nas fuças.
Juro! Ainda vou conseguir fazer subidas e cantar ao mesmo tempo sem ficar com os bofes na boca. Quase que se me saiam as panquecas de maçã...
E  lá ía eu a curtir o som, quando maridão decidiu cortar para um aceiro de jipes, carregadinho de areia solta. Foi neste momento que comecei a querer matá-lo! Detesto pedalar na areia e ter de desmontar porque não se consegue sequer pedalar. A minha raiva foi crescendo à medida do nº de vezes que tinha de desmontar e levar a bike à mão. Raios parta o gajo! Pensei arremessar-lhe uns paus ou pinhocas, mas corria o risco de lhe acertar e depois teria de carregar 2 bikes e um gajo dunas acima... Não! Respirei fundo e continuei. Nesse momento queria mesmo matá-lo, juro!
E quando já estava mesmo a espumar e com baba nos cantos da boca de tanta raiva, mesmo quase a atirá-lo dunas abaixo, acabou-se a areia e mais um pouco chegámos à praia.
Estava assim:

Pronto, passou-me a raiva e apreciei o momento, aumentei o som do MP3 e, a bombar, lá fomos nós rentinho à praia, pelo passadiço. Cheirava a mar..
Para casa, viemos por estrada, a tentar ultrapassar quem vinha à nossa frente. Gostamos de desafios. Acabámos por fazer um bom treininho de 42 kms que não soube nada mal.

P.S. O "gajo" está perdoado.