Conceitos minimalistas

Desde que descobri este blogue, que decidi adoptar um estilo de vida mais minimalista e comecei a destralhar a minha vida, aos poucos.

Primeiro, os bens materiais.

Destralhei os quartos, as casas de banho, as salas e a cozinha, desfiz-me do que não era necessário e do que já não usava á imenso tempo, deixando e organizando só o essencial.

Esvaziei gavetas, armários, arrecadações, despensas, dei coisas, arrumei algumas e outras foram directamente para o lixo. Tudo tralha material que só serve para encher armários e complicar as nossas vidas quando se necessita de tão pouco para viver feliz.

Ganhei espaço, conforto e tempo para fazer o que gosto e me dá prazer.

Da despensa, ao guarda-roupa e às utilidades, passei a avaliar muito bem e a comprar apenas o estritamente necessário. Não encho a casa de entulho e a carteira agradece.

Agora, limpar a casa tornou-se mais simples, prático e rápido.

Depois, os bens não materiais.

Desde baús de recordações, fotografias, filmes, cartas, papeis, tenho vindo a organizar tudo e a ponderar sobre o que realmente necessito. A nível informático, a mesma coisa, desde Google Reader, ambiente de trabalho do PC, telefone e agora o tablet, está tudo um brinquinho.

Não foi muito difícil deixar ir algumas coisas, já outras… Essas, as que custam a largar, ficam durante um ano numa caixa longe da vista e se ao fim desse tempo não me lembrar delas, é porque não são necessárias, estão prontas para seguir o seu caminho.

Posso dizer-vos que minha qualidade de vida tem melhorado muito no que toca ao tempo e dinheiro despendido.

Nisto tudo só é pena uma coisa, é não conseguirmos fazer o mesmo na nossa cabeça. Filtrar, organizar, criar pastas ou caixas e catalogar, era o ideal. O bom mesmo, seria mandar para o lixo, apagar simplesmente o que não interessa e guardar apenas aquilo que queremos, não é?