segunda-feira, 8 de julho de 2019

A Guerra dos Plásticos


Aos poucos quero juntar-me a ela. Dói-me o coração ver aqueles rios de lixo plástico, os animais a morrerem por causa dele, os pinhais cheios de despojos de quem não tem consciência, em suma, a terra a morrer e eu a ver.
Já temos o mar, a terra e o ar contaminados e daqui a mais começamos a cair para o lado que nem tordos como se diz na gíria. Assim como cuidamos da nossa casa e de nós, devemos cuidar do nosso planeta.
Esta não é uma guerra fácil tendo em conta que a nossa vida está rodeada de plástico, de manhã à noite e em todos os locais por onde passamos, mas os pequenos passos de cada um, fazem muito, por isso, vamos lá à luta.
Reciclagem já faço há muito e raramente deixo escapar algo e ai de quem deixe cá em casa. Tenho vindo a substituir recipientes de plástico por vidro e reutilizo garrafas, frascos de vidro e latas. Uso e abuso de cestos de verga. Não uso palhinhas que já não há bebés em casa, nem louça descartável, lavem e limpem que faz bem exercitar os bíceps, cotonetes também não uso, limpem masé os ouvidos com o dedo mindinho ou deixem crescer a unhaca e agora, estou a tentar abolir os sacos. Na mercearia peço para pesar avulso e coloco tudo no saco de pano que levo sempre comigo, no supermercado, levo sacos antigos comigo e encho-os com os diferentes géneros para a pesagem. Em casa volto a guardá-los e reutilizo-os até se estragarem. Só então vão para o lixo. Outros lixos domésticos e comestíveis, guardo para as galinhas de Mamãe.
Sei que não é muito aquilo que faço, mas já é alguma coisa e conto que seja cada vez mais.
Feliz por contribuir.

16 comentários:

  1. Exemplar, GM - com a devida vénia, vou partilhar...

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    1. Obrigada Carlos, se todos fizermos algo, certamente nossos filhos e netos vão um dia agradecer.

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  2. Lindo texto. Adorei e estou totalmente de acordo:))

    Hoje:-Nos trilhos do anoitecer...

    Bjos
    Votos de uma óptima Segunda-Feira.

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  3. ... dito e feito :-) https://www.facebook.com/calbertoramos

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  4. há cotonetes de bambu no pingo doce :) custam apenas mais 10 cêntimos :)

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    1. bambu ou papel, qq coisa assim :)

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    2. Vou procurar flor, assim como pesquisar sobre outras coisas que se possam fazer :)

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  5. oh que giro .... partilho do mesmo estilo de reutilização mas estou muito longe de uma practica de desporto regular da GM ... vou tentar até conseguir claro
    boa semana!

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    1. Isabel, acho que no fundo é uma questão de mudarmos um pouco as nossas ritnas até que os novos hábitos se tornem eles também em rotinas. Depois é mais fácil :)

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  6. Também aderi à reciclagem desde que se começou a falar dela. Nunca fui muito de plásticos mas, por comodidade e até pelo peso, tenho alguns. Palhinhas há, o mesmo blister de há 10 anos ou mais, intacto. Cotonetes uso pouco. Para as compras uso sacos reutilizáveis, e resmungo cada vez que chego a casa e tenho um saco de secção (aqueles transparentes) um com 2 tomates, um com um pepino, mais o da alface, da couve roxa, e por aí fora, uma sacaria imensa que chego a casa e nem sei o que lhe fazer, porque sendo de baixa densidade, são muito frágeis, e o destino é o lixo. Muitas vezes no mesmo saco ponho várias hortícolas, mas na caixa não acham graça e verbalizam desagrado. Paciência, não há como agradar a gregos e a troianos e mantenho-me na minha.
    Faço a minha parte, junto com a tua, já somos duas :-)
    Beijinhos

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  7. Se cada um de nós contribuísse só mais um bocadinho já tínhamos uma grande diferença. Sozinhos não conseguimos mudar o mundo, mas conseguimos cada um faz o possível para nos encaminharmos para a grande mudança!
    https://jusajublog.blogspot.com/

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  8. Estou contigo nessa luta.
    Boa semana

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  9. Temos mesmo de mudar os nossos hábitos. Não é fácil. Precisamos de Vontade, que é coisa que, não parecendo, dá trabalho.

    Mas chegamos lá. :)

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  10. Faz anos que ajo assim. Na realidade, nunca consegui ser de excessos ou abusos. Já era de reciclar e recuperar quando os termos não existiam, não faziam parte dos hábitos portugueses. O giro era comprar, consumir e deitar fora, sem pensar no excesso, no destino das embalagens não perecíveis.

    Mas sabes... comecei a trabalhar num armazém e cada vez que trabalho num novo ambiente percebo que o que nós fazemos individualmente tem pouco impacto para a imensidão das empresas. Quando estava numa firma que disponibilizava garrafões com água e copos em plástico, as pessoas cada vez que tinham sede, usavam um copo novo e descartavam o usado no cesto. A quantidade de papel desperdiçado, usado... cartões, coisas extremamente necessárias tais como ETIQUETAS. São de plástico, têm cola. Os produtos que o armazém vende - muitos tóxicos, em embalagens plásticas. Como vender certos materiais, como tintas, dissolventes, oleos, etc, sem o plástico? E EMBALAR as coisas? Quanto se usa de cartão, de plástico-bolha ou esferovite, para "proteger" o conteúdo e certificar-se que o produto chega na integridade e intacto às mãos do cliente? E aquelas encomendas que surgem com aquele plástico com cola que guarda os documentos da compra? TUDO é plástico. A fita adesiva é plástica... Os computadores, são feitos de plástico. Os telemóveis... Os automóveis! Cheios de plástico no interior: assentos, tablier, repouso para os braços, manipulos, portas, para-choques, luzes...

    Nós podemos reduzir muito no nosso contexto individual mas a humanidade precisa ERRADICAR com o veneno que produziu e espalhou por todo o planeta. Agora chora... queixa-se. Tem medo. Mas é tarde! Tomara que não aconteça o mesmo com o lixo radioativo.

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  11. Obrigada pelo teu esforço. Sinto que o meu não é em vão!

    Hoje vivo numa cidade mas nasci e fui criada no campo onde TUDO era reaproveitado, os lixos separados e excessos praticamente não havia!
    Dos desperdícios alimentares, uns eram para os gatos, outros para o cão, outros para as galinhas e só o que sobrava desse escrutínio ia para um cantinho no quintal onde se decompunham os lixos orgânicos para servirem depois para alimentar os solos. Dos lixos não orgânicos ocupava-se o meu pai, que os enterrava bem fundo num outro canto do quintal, longe de qualquer curso de água que pudesse passar por perto.
    Depois mais tarde apareceram os vidrões... e foi um alívio poder ter onde deixar os vidros das garrafas que (por o homem ser estúpido) passaram a ser de tara perdida e começaram a amontoar-se nas nossas casas.
    Mais à frente passou a haver também onde colocar embalagens de plástico e o papel e cartão para reciclagem. Mesmo assim os hábitos não se mudam de um dia para o outro... e ainda há tanto a fazer...

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