terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Palavras ao vento
Acredito nas palavras, acredito nas atitudes.
Acredito no amor, na amizade e no respeito. Acredito na honestidade e na justiça, na integridade e na inteligência e acredito em muitos outros valores que me ensinaram e que preservo a todo o custo.
Em casa, no trabalho, na rua e em todo o lado. Acredito.
No entanto, deparo-me muitas vezes com um dilema.
Acredito nas palavras ou acredito nas atitudes?
Estas confundem-se, baralham-se, desencontram-se amiúde. O que umas dizem, as outras contradizem.
Valerão as palavras, ou serão as atitudes que tudo nos dizem, ainda que sem falar?
Giras aos 50
sábado, 28 de janeiro de 2017
E ontem...
Sorri à meia-noite quando o meu homem me encheu de beijos e abraços apertados.
Sorri durante todo o dia quando os colegas passavam para comer do meu bolo e abraçar-me e brincar com a minha idade.
Sorri à noite quando cheguei à festa que o marido organizou, com os meus amigos e a família todos à mesma mesa, sorri com os brindes, sorri com as cantorias, sorri com o bolo e com as velas.
Sorri quando cheguei ao bar onde o meu amigo foi tocar e me cantaram os parabéns perante toda aquela gente.
Sorri com as mensagens e com os telefonemas, sorri com os comentários no blog.
Sorri. Muito.
Obrigada a todos os que contribuíram para tornar o meu dia um dia muito especial.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Viço
Que sa lixe, que do viço cuido eu. Não vou deixar de me meter em aventuras, não vou deixar de subir serras a pedalar nem de as descer que nem uma louca por cima das pedras, não vou deixar de me vestir como uma miúda, nem de me rir às gargalhadas no meio de uma reunião, nem de chegar a casa de manhã de sapatos na mão depois de ter dançado a noite toda (claro que depois vou demorar três meses a recuperar, mas isso não interessa nada). Não vou parar de sonhar. Não vou, nunca, deixar andar a vida sem lutar por ideais e por justiça nem vou nunca deixar de tentar mudar o mundo. Continuo a querer fazer o meu cruzeiro de sonho pelos fiordes da Noruega e continuo a querer pedalar pela Europa dias e dias sem fim. Conformar-me e ficar quieta é que não.
Venham de lá os 50!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Sem título
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Desaparecida
Tenho saudades de mim.
domingo, 22 de janeiro de 2017
Uf!
Estive dez horas para ver a Mata Hari morrer. Chiça, raios partam a rapariga. Gostei do filme mas tenho o cu quadrado.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
É impressão minha
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Escolhas
Bem sei que sabemos que as nossas proprias escolhas poderão não ser as melhores para nós.
Bem sei que sabemos sempre se as escolhas dos outros são as melhores ou não para os outros.
Bem sei que muitas vezes temos dúvidas se as escolhas valem a pena.
Tenho tantas dúvidas. .. .
domingo, 15 de janeiro de 2017
Spa
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
À espera
À música de fundo sobrepõe-se o burburinho de pessoas a falar. Umas andam de um lado para o outro ao telemóvel, outras observam sossegadas, a maioria conversa circunstâncias e banalidades. Apenas vejo uma pessoa a ler. Alguém desfaz a árvore de Natal à entrada e uma auxiliar grita o nome de alguém. A fila de atendimento chega à porta e o som dos números a passaram não pára. De um lado do hall as consultas externas das crianças, do outro as dos velhinhos. Entram macas, saem macas, velhinhos muribundos, crianças a correr, carrinhos de bebé passam apressados num contraste entre a vida e a morte, entre a energia e a apatia, a alegria e a tristeza....
Eu, aqui no meu canto, espero e desespero. Isto dos hospitais é tão fascinante quanto deprimente. Sei que todos se esforçam para tornar isto melhor mas eu já não consigo ouvir pessoas, cheirar pessoas, ver pesdoas. A música enerva, a campainha enerva, as rodas das macas e dos carrinhos a deslizarem, enervam. Porque não trouxe eu um livro para ler enquanto espero e desespero?
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Esta pele que não é a minha
Visto por vezes uma pele que sinto não ser a minha, é fria e pouco elástica, no entanto gosto dela. Protege-me dos ventos fortes e das tempestades, os relâmpagos nem os sinto.
Há porém dias em que insisto vesti-la e a odeio, pois protege-me igualmente das brisas leves e doces, dos dias amenos de sol, do calor dos sorrisos.
Nunca sei bem que pele vestir ou em que parte do dia chegou a hora de despir uma e vestir a outra...