terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Cuidado!


É tão fácil e rápido fazer compras online. Basta colocar o número do cartão de crédito, o nome e a validade e depois os três números de segurança que estão escarrapachados atrás.

Sou adepta desta modalidade de compras e até tenho bastante cuidado em não utilizar sites que não sejam fidedignos. A questão é que alguns até parecem, mas têm gente desonesta a manuseá-los. Isso e gente à espreita em tudo o que é canto nisto nas internetes e à espera de um deslize de alguém.

À Marta dali da zona das Antas, a duzentos quilómetros de onde eu habito, portanto, que fez compras no valor de duzentos e tal euros no continente online com o meu cartão, estimo bem que as cervejas e os peixes que mandou entregarem lá na casinha dela, lhe tenham dado uma enorme caganeira.

O dinheirinho já voltou para a minha conta, a ela não sei o que vai acontecer, mas a caganeira desejo-lha na mesma, ok?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Se tem cara de benuron

Perguntou a minha amiga a alguém que desfiava um Rosário de doenças há mais de meia hora.

O que eu me ri

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Fragilidades



Não gosto de fingir que tenho uma vida maravilhosa de princesa rica, mas também não gosto de expor as minhas fragilidades e as minhas apreensões. Ambas, tendem a poder ser mal interpretadas e podem trazer-me dissabores. Então das duas uma, ou falo, ou calo-me e a opção é sempre minha.

E posto isto,
Quantas vezes escrevo e apago logo em seguida….
Quantos textos em rascunho tenho por aqui sem os levar à luz…
Quantos pensamentos, quantas tristezas, quantas dores acabam por ficar caladas …

A opção fica-se muitas vezes por falar das coisas boas que me acontecem, das que gosto e me fazem feliz, das que me puxam para cima o ego e das que fazem as pessoas comentar nesse sentido. Quem não o faz, nem que seja para tentar ultrapassar e esquecer os sentimentos menos bons?
Hoje, no entanto, queria falar de uma das minhas fragilidades. Quando digo na brincadeira que sou má mãe, não é brincadeira, é sentido e verdadeiro e esta frustração incomoda-me todos os dias.

Não sei ser mãe!

Os meus filhos já são adultos e até são uns bons meninos. Não são no entanto aquilo que gostaria que fossem, não porque sou teimosa, presunçosa ou obstinada, mas porque acho que outros caminhos teriam sido melhores para eles e eu só lhes quero o melhor, mas lá vou me resignando e habituando-me a lidar com as suas escolhas, nunca sem grande sofrimento, confesso, especialmente quando acho serem más escolhas.

A grande questão é que não consigo conversar com eles, fazer com que me ouçam ou ouvir o que querem dizer e levá-los a pensar mais assertivamente sem a coisa descambar. Acabamos sempre por trocar galhardetes e acusações, ficando chateados e amuados uns com os outros. Isto estilhaça-me o coração. A maior dificuldade é sempre a mesma, fazê-los cumprir regras e entender o meu ponto de vista. Eu, considero ter mais saber e eles consideram que eu estou fora do contexto atual. Eles acham sempre que eu não sei nada e nem sequer vale a pena ouvirem-me e vice-versa, claro.  Será porque falo demais, porque não sei falar, porque não sei mesmo do que falo ou porque falo o que não devo?

Morro um pouco por dentro sempre que isto acontece e acho que a culpa é minha por que não sei ser mãe. Porque ser mãe não é só amar e amar incondicionalmente. Ser mãe é saber amar. E eu não sei.
Pese embora tudo, uma coisa eu sei, tenho tentado de tudo. Mesmo! Achando que não sei ser mãe, cheguei a recorrer a pedo-psiquiatras, psicólogos, conversas e mais conversas, castigos, técnicas variadas e até algumas palmadas, ajuda de professores e educadores, familiares, amigos. Faço o que posso e o que sei, mas de alguma forma me sinto sempre culpada de não saber ser mãe. Todos os dias penso no assunto e decido na minha cabeça que hoje vai ser diferente. Em alguns dias até é, mas nos outros volta tudo ao mesmo. Dizem que um dia eles vão acabar por entender e se chegar a nós, que isso acontece com todos. Não acho. Ou então não quero achar porque estes são meus e os meus têm de ser especiais. E esta é a minha luta.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

“Diz-que” boas mesmo boas


São as mulheres de cinquenta, mais doces e sumarentas, e por isso mais maduras e prontas a apanhar da árvore. Sabem das coisas e têm mais calma, e além disso já não possuem arestas nem quinas vivas, são, portanto, mais redondas e encaixam melhor.
Gostei de ouvir e até fiquei fã de quem proferiu tais palavras, mas só por causa das merdas decidi que quero as minhas arestas e quinas vivas de volta. Voltei ao ginásio e em três dias consegui um andar novo. Ai que me dói tudo! Livrem-se! Livre-se quem disser que eu não já não consigo de volta a minha alta performance ginastical e as arestas de antigamente, que eu mato.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Digam-me lá



Se a minha Manuela não passou ao lado de uma grande carreira.


Ela não deveria ser técnica de limpeza, mas sim engenheira licenciada e doutorada e ainda outras coisas em ada. Além de criativa põe os planos em prática e com sucesso. Não me coloca problemas, mas apresenta-me soluções.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Quando te dás conta que não tomaste os comprimidos...

Estás a ter uma conversa séria no trabalho e sentes um leve arranhar no pescoço, mesmo junto ao gorgomilo. Mandas a mão ao local e dás com a etiqueta que devia estar atrás, mas não, está mesmo ali, à frente, com um pequeno chumaço e tudo..
Isto tem-me acontecido tanto ultimamente que sou gaja para lançar a moda.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

E foi assim


Quatro horas e meia de chapinhanso Luso e Bussaco acima e Luso Bussaco abaixo. A água brotava do chão cheia de força e escorria trilhos abaixo formando pequenos rios que fomos trepando um a um. Pedras e pedregulhos, árvores caídas, lama. Chapinhámos durante cinquenta quilómetros de pura diversão. Não valeu o banho de água fria do Luso no fim nem eu não ter levado na bike vários garrafões para encher com aquela água pura e cristalina, mas valeram as fotos para registar o momento, valeu o leitão e o frisante na Mealhada, valeu o companheirismo e as gargalhadas todo o caminho, valeu também o tareco de primeira classificada no meu escalão que trouxe para casa. Não que houvesse mais alguma maluca com mais de cinquenta anos a aventurar-se naquilo, por isso o ganhei, mas até fica bem na minha prateleira de troféus. 😊