O céu está azul. Um azul intenso mesmo à minha frente, preguicoso e dengoso, esbatido ao fundo. Os cumes das árvores dançam num embalo lento e doce como quem me acena um cumprimento bem disposto. O ar ameno entra pela greta da janela aberta inundando a sala de fresco. Uma ponta de serra na linha do horizonte, tão tranquila e soberba como que a chamar por mim. Tenho uma janela nova.