terça-feira, 28 de maio de 2019

Ó p'ra ela

A andar tão certinha e direitinha, sem canadianas, sem coxear e ainda com os dentes todos :D:D


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Sim, as anestesias...

Dizem que falando com as plantas, elas crescem e florescem mais depressa.
Eu cá não sei nada disso de falar com as plantas, mas tenho grandes prosas com Zé, o gato e só sei que o meu jardim nunca esteve tão bonito. Às tantas é o gato que fala com elas.
O meu pequeno jardim está verde e viçoso e todos os dias nascem braças e guias novas. Há duas semanas que cuido dele, regando, aparando rebentos que nascem fora do sítio, ponho terra, tiro ervas daninhas e aprecio a sua beleza sorrindo. As minhas unhas estão encardidas de esgravatar na terra e as mãos picadas de aranhiços e urtigas, mas isso não interessa nada, o meu jardim está tão lindo :)








quinta-feira, 23 de maio de 2019

Ovos de galinhas felizes

Galinhas de Mamãe andam super felizes desde que lhes comi o galo. Ein?
Sim, comi, pois então. Os grandes comem os pequenos, certo?
Ele teimava em saltar-lhes para a espinha a toda a hora arranhando-lhes o costado e depenando-lhes toda a pescoceira. Ora isso é coisa que não se faz a uma galinha pois galinha que é galinha gosta que lhe saltem para a espinha mas não pode ser assim a fartazana que uma galinha tem sentimentos.  Então... Pimba, finou-se. Aliás, alguém o finou que eu sou incapaz de matar bichezas. Já come-las... Dou um jeito.
Como dizia eu, galinhas estão felizes e largam ovos como se não houvesse amanhã.
Desta vez transformei-os em pão de ló mas derivado a sentir-me uma Mureia, metade mulher metade baleia, adulterei o dito.
De um fiz dois e para ambos os gostos, com e sem chocolate. Troquei a farinha para bolos por farinha de amêndoa e de linhaça, troquei o açúcar refinado por mascavado ficando assim, bolo, mas bolo light, sem manteigas nem outras cenas gordas e calóricas.
Ó p'ra eles tão lindos.
Vai um chá?


quarta-feira, 22 de maio de 2019

Anestesia

Não é que a minha vida esteja povoada de acontecimentos dignos de notas ou palavras ou sequer letras escritas pois a mesma encontra-se há uns tempos mais insossa que um pão integral.
A questão é que a minha cabeça é ultimamente como uma folha em branco, um rol por preencher, uma nuvem cerrada sem raios de sol que a perfurem.
Aqui não passa nada. Não entra grande coisa, quanto mais sair.
Falta-me a imaginação, rareia-me o pensamento, estou muda de palavras. As minhas lembranças estão em negação, teimosas que só elas. Quando preciso ou quero, nada se me aflora ás ideias.
O engraçado é que nem me sinto mal nem me sinto bem, não estou infeliz nem eufórica, não estou triste, mas também não estou exuberante.
Estou.... vazia.
De certezinha que isto é das anestesias.
Acho que me adormeceram e se esqueceram de me acordar.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Mau Maria!

Então e não é que de repente e assim sem avisar, nem SMS, nem mail, nem telefonema, nada, chegou a época do biquini??
Então e como é que eu, depois de três meses a vegetar no sofá de perneta no ar, carregada de mimos em forma de gelados, chocolates, bolinhos e bolachas, vou caber no dito cujo ein?
É que nem que eu cosa a boca e divida uma folha de alface pelos sete dias da semana comendo-a com uma palhinha durante um mês a coisa vai lá de mole e balofa que estou.
Estou chateada pois estou que isto assim não vale, gaja que é gaja gosta de se apresentar sem papos nem peles, nem pança a sair do calção.
Para já, vou comprar um fato de banho tipo espartilho e depois só vou à praia lá para outubro depois de ter voltado ao ginásio e a pedalar e estar rija e fresca que nem um talo de couve.
Fui.
Fui ver a praia de longe sim, de perna atada e vestida...


Não vai ser fácil....




quinta-feira, 9 de maio de 2019

Já fui e já voltei

E mais uma anestesia geral na tola e um parafuso a menos cá estou eu.
Quinze longos dias mais sem praticamente me mexer, duche de saco plástico no pé, penso de três em três dias, papo para o ar de novo, portanto.
Depois, tirar os pontos e e fazer fisioterapia à bruta.
Graças à Deus né?
Ou vai ou racha.


Antes da faca já prontinho


Depois da faca todo f@dido



terça-feira, 7 de maio de 2019

A casa dos pássaros

Veio de longe e apaixonei-me por ela assim que a vi. Tinha de a trazer. Muito bem aconchegadinha dentro da mala, lá veio ela.
Alguns anos volvidos noutro lugar, finalmente coloquei-a onde deveria ter sempre estado, junto à buganvília bem perto da minha árvore gigante que alberga muita passarada durante a noite e de dia e até alguns ninhos.
Embora pequena para o melro e sua família, quem sabe se servirá para outras que se atrevam a ir investigar. Venha o sol para eu retomar a minha observação. Um olho no livro, o outro da casinha para a árvore e da árvore para a casinha.
Até já.


domingo, 5 de maio de 2019

Ponto cruz

Já fui prendada sim.
Há tanto tempo que já nem me lembro, só quando olho para estes quadros, os únicos que ainda conservo nas paredes, recordo essa fase da minha vida.
Bordei  o enxoval dos meus filhos bebés, fiz quadros, forrei cestos, pintei, decorei com todo o amor e carinho e muitas fitas e lacinhos.
Os bordados já foram substituídos por outro tipo de roupas e de tamanhos muito maiores, os quadros foram substituídos por posters e fotos, os cestos forrados por coleções de latas e isqueiros e bonés e ténis de marca xpto. As pinturas mudaram de cor, as fitas e os lacinhos desapareceram para sempre. E com eles a minha fase mais prendada, ficaram estas borboletas em ponto cruz.
E a palavra Mãe. O beijinho e o abraço de feliz dia da mãe.



sábado, 4 de maio de 2019

Spot



O dos dias em que está sol.
Isto, claro, além de beber gasolina e acelerar. Eu e as minhas muletas e a minha perneta, estamos sempre a acelerar sem sair do lugar
Estou praticamente capaz de matar o que quer que seja. Tirem-me daqui...



quarta-feira, 1 de maio de 2019

Apanhei-os!

O meu quadrado de céu tem-se apresentado lindo e de um azul intenso nos últimos dias. Eu e meu Zé, o gato,  eu ainda imobilizada e à espera de um certo chamamento para continuar a recuperação, ele gordo que nem um texugo e por isso custa-lhe trepar árvores, ali estamos nós, confinados ao nosso quadrado, passando parte das tardes a ler ao sol. 
A ler é como quem diz, eu cá, leio só com um olho, o Zé dormita apenas com um olho igualmente, pois estamos ambos obcecados pela árvore grande e pelos pássaros que vivem nela. Passamos horas a perscrutar a folhagem à procura de passarada. 
Foi quando reparei que os melros se habituaram a nós. O casal de pássaros vai e vem vezes sem conta, à vez, trazer comida com bastante confiança mesmo sabendo da nossa presença. Consegui apanhá-los numa verdadeira sessão fotográfica.
Não sei muito sobre melros mas aguardo ansiosamente ver os pequenitos a dar os primeiros voos.