quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Ultimamente falecem-me coisas
Falece-me o sossego, a paciência e até o discernimento.
Não sei quanto tempo vai demorar até me falecer a boa disposição
A ver, se nos próximos quatro dias de descanso faço renascer algumas destas coisas.
Hoje fiz a minha árvore de Natal.
domingo, 27 de novembro de 2016
Nesga de luz
Dizem que é dia mas eu não sei. Dizem que está frio mas eu tenho calor, talvez até faça sol e eu não sei. Não sei se os pássaros ainda saltitam nas árvores ou se estas ainda dançam com o vento, tão pouco se há nuvens no céu a desenhar montanhas e animais. Não sei.
Suponho que as folhas continuem a cair à passagem da brisa, suponho que a brisa seja fresca e que por isso os pássaros tenham encontrado seus abrigos. Suponho que seja dia mas não sei.
Preciso de uma nesga de luz. Preciso de um pouco de ar.
sábado, 26 de novembro de 2016
Bichos carapinteiros
À hora de almoço vira-se a chover e cancela-se a pedalada. Fonix! E eu que necessitava tanto, mas tanto de deitar fora o stress de mais uma semana de loucos, mas apanhar outro banho até aos ossos como o da semana passada estava fora de questão, não abusemos dos micróbios da gripe que até ver se mantêm longe.
Estava frio e acende-se a lareira, abanca-se no sofá. Bichos carapinteiros atacam e eu passo a tarde do sofá para a lareira, da lareira para a cozinha, da cozinha à janela e da janela à garagem. Abre livro fecha livro, abre pc fecha pc, mete phones tira phones, liga ferro de engomar, desliga ferro, que sa lixe. Fiquei tão cansada que se chama o homem da pizza. Marido põe a mesa na sala e traz a coca-cola. Coca-cola??? Abri uma garrafa de tinto. Combinações improváveis eu sei, mas virei meia garrafa e ai que estou tão quentinha, ai que se me está a fraqueza a chegar às pernas, ai que se me enrolam os dedos nas teclas.
Se amanhã continua a chover isto vai correr mal...
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Fartinha de anúncios e mensagens sobre a Black Friday
O pá deslarguem-me!
Esta gente acredita mesmo que eu vou largar tudo e faltar ao trabalho ou prescindir da hora de almoço ou da confraria do pastel de nata que é às sextas-feiras para me ir enfiar em lojas apinhadas de gente a brigar por umas cuecas ou uma saia ou sequer uma frigideira xpto aos quais inflacionaram o preço para depois anunciarem que está com desconto?
A sério? ??
Hoje é Friday e eu estou Black.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Teoria da contrariedade
domingo, 20 de novembro de 2016
Expiação
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Pergunto
Vais num barco grande e seguro a atravessar o rio. O capitão é uma pessoa experiente e segura nisto dos barcos porém encontra um banco de areia e após várias mudanças de direção perde o controlo do leme e por consequência da embarcação que fica então à deriva e não consegue chegar à margem para atracar no porto. Faltam apenas algumas milhas para uma cascata bem no meio do rio onde possivelmente o barco cairá e se despedaçará.
O que fazes?
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Alberto
Alma nobre, coração grande, sorriso rasgado e gargalhada fácil. Tudo fazia em prole dos outros esquecendo-se muitas vezes de si mesmo. As suas dores e tristezas disfarçava-as em silêncios e abstenções. Não se lhe ouvia um lamento.
Naquele dia, sem uma palavra, levantou-se e partiu.
Não mais voltou.
Super lua
domingo, 13 de novembro de 2016
Andava aqui tão preocupada
Depois das chuvas os sapos ainda vêm para a estrada e morrem de AVC.
Ou de outras mortes mais matadas, atropelados ou assim, coitados.
Não fui eu ein? Ainda lhe toquei para ver se estava vivo para o salvar que até podia ser um príncipe amaldiçoado mas não, este já estava mortinho da Silva.
sábado, 12 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
Sobra-me noite, falta-me dia
A noite teima em.chegar apressada e cada vez mais cedo, engolindo o dia que ainda há pouco começou. Imagino- me então a sobrevoar uma grande cidade inundada de pequenos.pontos de luz. Linda. Mágica. Esta magia é para mim um mistério pois à medida que vou descendo vislumbro as casas, embrenho-me nas ruas e por fim consigo ver pessoas a correrem.para os seus destinos., muitas com a certeza de que está na hora de voltar a casa o mais depressa possível., outras vagarosamente parando aqui e ali apreciando algo que não sei bem explicar. Não há sol, não ha luz, não se avistam pássaros , nem serras , nem as cores das flores. As noites são agora demasiado longas, o negro rodeia-me quando saio para a vida e eu não sei. Demoro a vestir-lhe a pele.