segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
5/2021 - Zé
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
4/2021 - Meio-dia
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
3/2021 - Bardamerda!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
2/2021 - Lembrete
domingo, 3 de janeiro de 2021
1/2021 - Recomeço
Post um!
Deixai-me aqui então começar a preencher uma nova página em branco que é este novo ano vinte vinte e um, pintalgando-o de muitas cores, por vezes pretos e brancos e até alguns cinzas.
Balanço de vinte vinte não vale a pena fazer, prefiro colocar-lhe um ponto final e terminar este capítulo que além de todas as estranhezas, uma este ano me trouxe que eu não compreendo. Eu, que nunca choro, agora choro e por duas razões. Por tudo e por nada. Choro de alegria, choro de tristeza, com filmes, com publicidade, com notícias, com fotos, com animais, com flores belas, vejam só, crianças, velhinhos, músicas, livros, poemas, com tudo. Choro e pronto. Xô vinte vinte!
Avancemos portanto e desta vez sem grandes planos. Decidi deixar-me ir, ao sabor do vento, tentando não criar grandes expetativas para não sair defraudada. Aceitar o que vier e seguir em frente, um dia de cada vez, o melhor possível. Não sem esperança e fé que vêm aí dias bons. Venham eles.
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
172 - Ano novo, ventos novos
Soprou-me um passarito ao ouvido que novos ventos se aproximam.
E eu aguardo-os com ansiedade.
Provavelmente os ventos que têm soprado não cessam no dia trinta e um para dar lugar aos novos no dia seguinte, mas tenho fé que aos poucos isso aconteça.
Talvez por ter esse tão grande desejo, deu-me na real gana e peguei na bicicleta. Saí para correr mundo. Pedalei, pedalei, pedalei. Faltam-me hoje oitenta e sete quilómetros para superar mais um desafio. Pedalar quinhentos quilómetros de vinte e quatro a trinta e um de dezembro.
A chuva aproveitei-a para lavar a alma, o vento para limpar o pensamento, o frio para enrijar o corpo e dar cor à pele. O cansaço, usei-o para purgar as más energias e renovar as defesas.
O ar dos campos e das serras, a alegria de ser livre, o banho quente no fim. apesar da lama, do frio e da chuva. O sacrifício versus o prazer, o incentivo do maridão que sempre me acompanha, tiram sempre o melhor de mim lembrando-me a resiliência, a luta, a vontade de fazer mais e ser melhor.
Pronta para receber o novo ano de braços abertos. Que vinte vinte e um seja um bom ano.
Feliz Ano Novo para vocês!