A ela tinham-lhe incutido que era errado, que era feio, prejudicial à saúde e que nunca deveria sequer passar-lhe pela cabeça experimentar tal coisa, pois tornar-se-ia um vicio que nunca mais conseguiria largar. Ganhou medo. Tinha sempre medo. Tinha um intimo rebelde, mas tinha sempre medo...
Não gostaria nunca de desiludir quem lhe incutira tais princípios, no entanto, a cada dia que passava, elas não lhe saiam da cabeça. Gostava de ser assim, de ter atitude, confiança, de não ter medo....
É sempre bom ter atitude mas o medo por vezes torna-se uma mais valia :)
ResponderEliminarDe acordo! :)
EliminarA imagem errada que certos vícios ganhos na adolescência, trazem atitude e demonstram confiança, são, por norma o motivo porque se cede à tentação de experimentar. Quase sempre todos começam assim.
ResponderEliminarSer forte e não ter medo deveria ser visto ao contrário. Não ceder tentação é que é não ter medo de ser diferente. Hoje é assim que se deve educar.
Beijinhos
Tens toda a razão, infelizmente nem todos os adolescentes são assim tão fortes e por isso muitas vezes caem em tentações que não lhes trazem nada de bom. Nós como mães sabemos que a mesma educação em dois filhos não produz o mesmo efeito e como filhas também sabemos que nem sempre somos somos assim tão fortes, verdade? Beijinhos
EliminarElas é que têm medo, muito mais medo e, por isso, são incapazes de dizer que "não" e de evitar ir "na moda" - quando a moda é uma coisa dessas.
ResponderEliminarForte, forte é quem consegue resistir a esse tipo de vícios.
Assim haviam de ser todos, fortes o suficiente para resistir aos vícios :)
Eliminarum conselho...divide esse "medo" em duas fatias...uma "o receio", outra "o medo"...vais ver como serenas um pouco as afirmações!
ResponderEliminarSerá o medo mais forte que o receio? Quando dar ouvidos ao medo? Quando dar ouvidos ao receio?
EliminarA força das coisas e dos sentidos está em nós e na atribuição que lhes damos...o receio é um estar sereno perante o medo, o medo a forma mais temerosa do receio. São gémeos não perfeitos e como tal se distinguem em vários momentos. Devemos ouvir ambos e decidir da razão de cada um...como fazê-lo...acreditando que no momento saberemos os distinguir e dar razão a apenas um deles!
EliminarO medo por vezes vive do lado em que achamos que não, medo tinham elas de certeza...
ResponderEliminaràs tantas não lhes explicaram a razão porque não deviam fazê-lo, por isso não sentiam medo, ou então era apenas uma forma de o esconder..
EliminarTambém os olhava e pensava da mesma forma. Às vezes passo por um ou por outra e percebo por que razão os que ensino são como eu fui :)
ResponderEliminarHá coisas que nunca mudam, no entanto hoje em dia é tudo muito mais banal não achas? Hoje os miúdos não têm muito este tipo de medos, pois não?
EliminarO meu rapaz não parece ter, segue o seu caminho, encolhe os ombros e lá vai ele. Mas os rapazes são mais fechados, sabe-lo bem. A rapariga tem-nos, sempre de radar ligado entre aquilo que pensa e aquilo que acha que nós esperamos que ela pense :)
EliminarAcho que é mais autoconfiante e tem mais atitude, quem realmente sabe o que quer e não vai em "modas" ... nem tudo o que parece é e muitas vezes a afirmação de uma atitude é a negação de um medo.
ResponderEliminarTens toda a razão Nina, muitas vezes vai-se para as coisas para contrariar os medos :)
EliminarÉ auto-biográfico...?
ResponderEliminarTalvez em uma curta fase da minha adolescência em que tinha muitas dúvidas e muito poucas certezas. Isto foi só um exemplo no meio de tantas questões da adolescência... no fundo todas têm a mesma essência quando se está numa fase de amadurecimento e afirmação :)
EliminarGaja o medo comanda a vida e por vezes há que escondê-lo. Uma forma de esco der é atrás do cigarro
ResponderEliminarKis :>)
É incrível, mas nunca fumei... Mas de qualquer forma, ainda hoje em dia, gostava de ter muita mais confiança e libertar-me duma série de medos...
ResponderEliminar:O