quinta-feira, 28 de junho de 2018
Sou muito rica
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Ano Novo
Ano Novo é quando um homem quiser. Ou uma mulher, vá. E se assim o dizem, assim o façam que é como quem diz, era chegada a altura de parar com os então seus dilemas sobre rumos a seguir, far-se-ia um novo ano em pleno junho e resoluções seriam tomadas, seguidas e muito provavelmente, concretizadas. E no caso de tais resoluções se revelarem infrutíferas, far-se-ia outra vez um novo ano, quem sabe lá para setembro....
terça-feira, 26 de junho de 2018
Salamaleques
Salamaleques, nove horas, rodeios, há quem lhe chame até de educação, cultura, saber, ou ainda, saber viver. Chamem-lhe o que quiserem, é uma arte que não domino. Mas gostava.
P. S.
Mas se é saber viver, pelo menos façam - no com classe e mestria, com saber de verdade.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Saber amar
Pegou numa borracha e um a um foi apagando os que aparentemente não lhe queriam bem. Quando deu por si viu-se só, submerso na solidão e na angústia da sua vida apagada e triste. Esqueceu-se de esquecer e de perdoar. Esqueceu-se de amar....
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Giboia
Estou muito engraçada eu hoje derivado de uma noite em claro à conta de andar a tentar fotografar feixes de luz das trovoadas desta noite pendurada na varanda. Não consegui captar nem um, claro, problemas do obturador lento digo eu. E lenta fiquei eu do cérebro e da língua que ainda não me recompuz, trago aqui uma giboia enrolada ao pescoço que mais parece um cachecol. Odeio, fico nervosa, tenho medo de trovoadas mas estas fascinam-me e eu resolvi lutar contra o meu medo. Além de não ter resultado pois de cada vez que começava um ribombar eu fugia a sete pés, não preguei olho e estou hiperativa de movimentos ainda por cima desfasados de tudo o resto em mim. A cota não bate com a perdigota, uma hiperativa a bocejar de 5 em 5 segundos. Já alguma vez viram? Sou eu.
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Vai e vem
Isto do Portugal
É bom quando há bola e não há fogos, nem cheias, nem secas ou outras tragédias para chorar. É mesmo que haja, isso agora não interessa nada, o que importa agora é unirmo-nos à volta da TV com uma bejeca na mão é um cachecol da seleção ao pescoço. Há caraças!
terça-feira, 19 de junho de 2018
Casacaria
Isto são anos e anos de casacos. Casacos volumosos, de todos os tamanhos, cores e feitios, casacos curtos, compridos, pretos, castanhos, azuis, grossos, finos, desportivos, clássicos, impermeáveis, de pelo, sem pelo, de lã, de fazenda, de pele, eu sei lá. Já não sei o que faça a tanto casaco, onde os arrume ou esconda que são casacos por todo o lado e ai de mim que faça alguma escolha para doar que esta gente é agarrada às coisas. Já tentei de tudo, roupeiros, cabides, bengaleiros, arrumados nos quartos, no hall, no corredor, eu sei lá. Só ainda não tentei a fogueira porque lá me queimaram viva em seguida. Tenho cá para mim que um mercadinho é que era. Vendia a casacaria toda e ia de férias para a Comporta ou assim. Quécacham?
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Talvez quando o sol vier...
Eu e tantos outros pela blog fora que se quedam mudos e quietos voltem a querer botar faladora. Hoje pela tarde deu um ar de sua graça, o tal de sol e logo apeteceu rir e dizer umas parvoíces, mas foi-se que está ainda envergonhado. Talvez amanhã apareça e venha para ficar.
Bom, eu cá ando, e nos entretantos dei por mim em testes ao champô de cebola. Bem bom por sinal. Depois, dei por mim a mal caber no biquini e fui ao ginásio, estou aqui que nem posso, depois dei por mim a insistir numa crise existencial que teima em demorar a largar-me, a desgostar-me e a desgostar que os outros desgostem de mim.
Raios! Se o sol não vier depressa me desfaço em desgostares. ..
É há pouco ainda dei por mim a ir ver o mar, que este pelo menos nunca me falha, está sempre lá. Umas vezes enervado e revoltado, outras tranquilo e muito calmo, mas sempre lá, à minha espera...
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Castigos divinos
Se os há, já levei com um.
No sábado a pedalada desaguou num enorme morangal. Ora, passar sem parar perante tão bela e gostosa visão? Naaaa! Não só parámos como nos embrenhamos plantação adentro procurando os morangos maduros e engulindo-os não sem antes os saborearmos. Delícia dos deuses, ainda que um pouco a medo sem sabermos se tinham pesticidas recentes que nos provocassem daqueles desarranjos intestinais de caixão à cova. Que salixasse, mas tal não aconteceu, o que aconteceu, isso sim, foi que a partir de então comecei a sentir uma dor forte no joelho que foi aumentando de intensidade e praticamente cheguei coxa e com a perna pendurada a casa. Quase, mesmo quase a cair-me o joelho. Gelo e pomada nada fizeram e no domingo tive de abandonar a pedalada a meio para regressar a casa cheia de dores. E aqui ando eu. Não bastava a depressão por causa desta morrinha de água que não pára de cair, como agora que vem lá o sol e eu estou perneta. E isto só à conta de ter levado 2 morangos sem autorização, meia dúzia vá, bom, uma barrigada deles que me vão sair caríssimos em fisioterapia...
Toma lá morangos!
quarta-feira, 6 de junho de 2018
Zé preto, o gato mijão
Nicho de mercado
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Evasão
Sou perita em fugas.
Fujo.
Fujo dos carros, da poluição, do buliço da cidade. Fujo das maldades, das guerras, das desgraças. Fujo das responsabilidades, fujo das tristezas, fujo de tudo e de todos.
Só não consigo fugir de mim...