Aos poucos quero juntar-me a ela. Dói-me o coração ver
aqueles rios de lixo plástico, os animais a morrerem por causa dele, os pinhais
cheios de despojos de quem não tem consciência, em suma, a terra a morrer e eu
a ver.
Já temos o mar, a terra e o ar contaminados e daqui a mais
começamos a cair para o lado que nem tordos como se diz na gíria. Assim como
cuidamos da nossa casa e de nós, devemos cuidar do nosso planeta.
Esta não é uma guerra fácil tendo em conta que a nossa vida
está rodeada de plástico, de manhã à noite e em todos os locais por onde
passamos, mas os pequenos passos de cada um, fazem muito, por isso, vamos lá à
luta.
Reciclagem já faço há muito e raramente deixo escapar algo e
ai de quem deixe cá em casa. Tenho vindo a substituir recipientes de plástico
por vidro e reutilizo garrafas, frascos de vidro e latas. Uso e abuso de cestos
de verga. Não uso palhinhas que já não há bebés em casa, nem louça descartável,
lavem e limpem que faz bem exercitar os bíceps, cotonetes também não uso,
limpem masé os ouvidos com o dedo mindinho ou deixem crescer a unhaca e agora,
estou a tentar abolir os sacos. Na mercearia peço para pesar avulso e coloco
tudo no saco de pano que levo sempre comigo, no supermercado, levo sacos
antigos comigo e encho-os com os diferentes géneros para a pesagem. Em casa
volto a guardá-los e reutilizo-os até se estragarem. Só então vão para o lixo. Outros
lixos domésticos e comestíveis, guardo para as galinhas de Mamãe.
Sei que não é muito aquilo que faço, mas já é alguma coisa e
conto que seja cada vez mais.
Feliz por contribuir.
Exemplar, GM - com a devida vénia, vou partilhar...
ResponderEliminarObrigada Carlos, se todos fizermos algo, certamente nossos filhos e netos vão um dia agradecer.
EliminarLindo texto. Adorei e estou totalmente de acordo:))
ResponderEliminarHoje:-Nos trilhos do anoitecer...
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira.
Beijinho Larissa. Obg
Eliminar... dito e feito :-) https://www.facebook.com/calbertoramos
ResponderEliminarhá cotonetes de bambu no pingo doce :) custam apenas mais 10 cêntimos :)
ResponderEliminarbambu ou papel, qq coisa assim :)
EliminarVou procurar flor, assim como pesquisar sobre outras coisas que se possam fazer :)
Eliminaroh que giro .... partilho do mesmo estilo de reutilização mas estou muito longe de uma practica de desporto regular da GM ... vou tentar até conseguir claro
ResponderEliminarboa semana!
Isabel, acho que no fundo é uma questão de mudarmos um pouco as nossas ritnas até que os novos hábitos se tornem eles também em rotinas. Depois é mais fácil :)
EliminarTambém aderi à reciclagem desde que se começou a falar dela. Nunca fui muito de plásticos mas, por comodidade e até pelo peso, tenho alguns. Palhinhas há, o mesmo blister de há 10 anos ou mais, intacto. Cotonetes uso pouco. Para as compras uso sacos reutilizáveis, e resmungo cada vez que chego a casa e tenho um saco de secção (aqueles transparentes) um com 2 tomates, um com um pepino, mais o da alface, da couve roxa, e por aí fora, uma sacaria imensa que chego a casa e nem sei o que lhe fazer, porque sendo de baixa densidade, são muito frágeis, e o destino é o lixo. Muitas vezes no mesmo saco ponho várias hortícolas, mas na caixa não acham graça e verbalizam desagrado. Paciência, não há como agradar a gregos e a troianos e mantenho-me na minha.
ResponderEliminarFaço a minha parte, junto com a tua, já somos duas :-)
Beijinhos
Se cada um de nós contribuísse só mais um bocadinho já tínhamos uma grande diferença. Sozinhos não conseguimos mudar o mundo, mas conseguimos cada um faz o possível para nos encaminharmos para a grande mudança!
ResponderEliminarhttps://jusajublog.blogspot.com/
Estou contigo nessa luta.
ResponderEliminarBoa semana
Temos mesmo de mudar os nossos hábitos. Não é fácil. Precisamos de Vontade, que é coisa que, não parecendo, dá trabalho.
ResponderEliminarMas chegamos lá. :)
Faz anos que ajo assim. Na realidade, nunca consegui ser de excessos ou abusos. Já era de reciclar e recuperar quando os termos não existiam, não faziam parte dos hábitos portugueses. O giro era comprar, consumir e deitar fora, sem pensar no excesso, no destino das embalagens não perecíveis.
ResponderEliminarMas sabes... comecei a trabalhar num armazém e cada vez que trabalho num novo ambiente percebo que o que nós fazemos individualmente tem pouco impacto para a imensidão das empresas. Quando estava numa firma que disponibilizava garrafões com água e copos em plástico, as pessoas cada vez que tinham sede, usavam um copo novo e descartavam o usado no cesto. A quantidade de papel desperdiçado, usado... cartões, coisas extremamente necessárias tais como ETIQUETAS. São de plástico, têm cola. Os produtos que o armazém vende - muitos tóxicos, em embalagens plásticas. Como vender certos materiais, como tintas, dissolventes, oleos, etc, sem o plástico? E EMBALAR as coisas? Quanto se usa de cartão, de plástico-bolha ou esferovite, para "proteger" o conteúdo e certificar-se que o produto chega na integridade e intacto às mãos do cliente? E aquelas encomendas que surgem com aquele plástico com cola que guarda os documentos da compra? TUDO é plástico. A fita adesiva é plástica... Os computadores, são feitos de plástico. Os telemóveis... Os automóveis! Cheios de plástico no interior: assentos, tablier, repouso para os braços, manipulos, portas, para-choques, luzes...
Nós podemos reduzir muito no nosso contexto individual mas a humanidade precisa ERRADICAR com o veneno que produziu e espalhou por todo o planeta. Agora chora... queixa-se. Tem medo. Mas é tarde! Tomara que não aconteça o mesmo com o lixo radioativo.
ResponderEliminarObrigada pelo teu esforço. Sinto que o meu não é em vão!
Hoje vivo numa cidade mas nasci e fui criada no campo onde TUDO era reaproveitado, os lixos separados e excessos praticamente não havia!
Dos desperdícios alimentares, uns eram para os gatos, outros para o cão, outros para as galinhas e só o que sobrava desse escrutínio ia para um cantinho no quintal onde se decompunham os lixos orgânicos para servirem depois para alimentar os solos. Dos lixos não orgânicos ocupava-se o meu pai, que os enterrava bem fundo num outro canto do quintal, longe de qualquer curso de água que pudesse passar por perto.
Depois mais tarde apareceram os vidrões... e foi um alívio poder ter onde deixar os vidros das garrafas que (por o homem ser estúpido) passaram a ser de tara perdida e começaram a amontoar-se nas nossas casas.
Mais à frente passou a haver também onde colocar embalagens de plástico e o papel e cartão para reciclagem. Mesmo assim os hábitos não se mudam de um dia para o outro... e ainda há tanto a fazer...