Lá, no sítio onde deixamos os nossos idosos porque não temos
condições de cuidar deles, a vida é triste e solitária e nós vemos e ouvimos de
tudo.
Diz a D. Teresa, sentada na sua cadeira de rodas com a
mantinha por cima das pernas que a vida lhe foi madrasta.
Seu homem trouxe-lhe
muita dor e tristeza, muita solidão, mas deu-lhe um filho bom.
Feitas as contas, valeu a
pena….
Acompanhei uma amiga, que ia visitar a avó a um desses lares, e foi o que senti, tristeza e solidão acompanhada. Acompanhada pelas lembranças e por gente que faz o seu trabalho, mas que não lhes corre nas veias o mesmo sangue. O que dói, no fim, é que a maioria de nós não tem como o não fazer. A vivência dos nossos dias não dá espaço aos nossos velhinhos.
ResponderEliminarBom dia, Gajinha
Venho sempre de lá deprimida. Tão triste a tristeza deles...
EliminarE aqueles são muito bem tratados, imagino em alguns lugares, como é que será. Infelizmente a vida tornou-se assim. Tão estranha.
Beijinhos
o problema desse século "A solidão"
ResponderEliminarbeijo
Pois é alfacinha e não são só os velhinhos, a solidão infelizmente toca a muitos nos dias de hoje.
EliminarBjs
Pois... este problema assusta-me. O que adiantam os filhos bonitos se muito abandonam os Pais nos lares?
ResponderEliminarHoje : Queria viver no teu silêncio
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira
Felizmente há locais desses onde há animadoras a querer que as pessoas mais velhas façam tudo menos estar sentadas. há ginástica, há teatro, interação com crianças, dança, discoteca, terço, visitas a feiras e espectáculos, jogos tradicionais e uma panóplia de actividades. Há locais onde as pessoas mais velhas têm uma agenda mais preenchida do que as pessoas em actividade. e são muito bem tratadas e até, em alguns casos chegam a rejuvenescer.
ResponderEliminarPorém, é pena que este tipo de local de que falo seja a excepção e não a regra. Porque há sítios onde eles continuam a ser felizes, activos e por vezes úteis.
Beijinhos.