quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Fim de dia
Mau feitio bom
Disseram-me que tenho.
Além de muitos defeitos ainda sou teimosa, refilona e contestataria, chata e de ideias fixas, contudo, transparente, genuina e espontânea.
Compro, esta sou eu!
Já perguntarem-me se estou grávida porque estou barriguda, sabendo que estou perto de perder a validade, é como se me tivessem dado um tiro com uma caçadeira de canos serrados...
Eu já venho, vou ali morrer para o ginásio.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Para a próxima não escapas!
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Eu quero um kit de ferramentas!
domingo, 25 de setembro de 2016
Reconciliação
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Os dias em que não te consigo ver
Há dias em que te vejo, sem te ver. Vejo-te, olho para ti e tu estás lá, és mesmo tu, mas não és, eu nem te reconheço. ...
Será de ti? Será de mim?
sábado, 17 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Não sei que titulo dar a estas palavras
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Assim somos
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Conclusão concluída
domingo, 11 de setembro de 2016
O meu coração
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
O que estiveste a fazer Gaja Maria?
terça-feira, 6 de setembro de 2016
O meu mundo que é só meu
Aquele onde me deito e acordo, tantas vezes sabendo apenas e simplesmente que não é de mais ninguém, somente meu.
É ausente, é longínquo, é secreto este mundo onde gosto de me quedar muda e surda muitas vezes, mas cheio de tão belos recantos onde me posso esconder. Dos outros e até de mim.
E os gatos continuam a ser pardos :)
As pespinetas das nossas vidas
Pespineta mete à mão a cintura e começa a cuspir palavras, julga ela, frontais e assertivas, tão opiniosa e cheia de razão, como quem é dona da verdade. São palavras de fogo que queimam e lançam farpas encandescentes em todas as direções, atingindo indescriminadamente tudo em seu redor.
Pespineta, tão focada que está na sua autoridade, na sua certeza e na sua razão, nem percebe o quão afasta de si a pertinência e o quão ensurdece as pessoas quando fala. Alto, tão alto, demasiado alto.
Eu ando a ficar surda e vocês?
domingo, 4 de setembro de 2016
Não sei como conseguem os putos estar sempre frescos
Ah e tal, velhos são os trapos, a idade está no espírito, bla, bla, bla, whiskas saquetas.Tretas!
Uma gaja e os amigos ainda se sentem enxutos e até lhes apetece abanar o capacete até de manhã de vez em quando e faz-se a coisa acontecer. Aí vão eles para a jantarada seguida de uma "white party" que é como quem diz a cena do beber e dançar até cair do costume mas o dress code é branco. Até fica giro e resplandecente com a malta bronzeada a contrastar com o branco mais branco não há. Mas uma gaja gosta de ir em bom e leva saltos altos e roupa justa que se vai colando à medida que se abana com aqueles ritmos loucos e começa a abrir os poros ficando com o bronzeado colado ás costuras. Só problemas!
Desta vez decidi que iria chegar a casa depois dos filhos, mas além de não ter conseguido pois ainda não era dia, cheguei com apitos na cabeça, de sandálias na mão, toda desgrenhada e transpirada e vou demorar aí um mês a repor o sono. Já para não falar dos pés. Ai os pés. acontece sempre o mesmo e eu insisto.
Minha nossa! Estou de rastos...
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Morrinha
Como em todos os dias de morrinha conduzo devagar e consigo observar coisas que normalmente me escapam.
As pessoas são como as formigas, preparam no verão os dias difíceis de inverno e hibernação. As casas resplandecem agora, pintadas de novo, os jardins foram cuidados e flores novas foram plantadas. Os muros parecem novos de tão branquinhos e as ruas estão mais bonitas apesar da névoa.
A estrada voltou a encher-se de carros, vagarosos, com gente ainda bronzeada e de ar saudável mas taciturna. Um ar de quem volta para mais uma jornada dificil, talvez a pensar nos gastos com o início do ano letivo dos filhos, talvez a delinear planos mentalmente ou até a não pensar em nada, apenas a deixar-se ir. Na estrada de sempre, para o lugar de sempre.
Eu também.
Cá estou no lugar de sempre.