Ser velho e doente é triste, muito triste. Não posso dizer
que seja condição deste ou de outro país porque velhice e doença existe em todo
o lado, mas na verdade por cá somos escassos em soluções e ver-se doente numa
cama de hospital ou lar ou o que quer que seja, sem conseguir movimentar-se ou comunicar,
mas consciente, é triste e muito indigno. Questiono se será Deus tão grande
assim, se terão as pessoas de sofrer tanto para partirem, questiono-me porque
terá de ser a vida tão injusta….
Por estas e por outras sinto e mostro alguma resistência ao
saber que para lá caminho a passos largos. Por estas e por outras tento viver
todos os dias o melhor possível e o máximo que posso na rua e em contacto com a
natureza para dar alimento ao corpo e à alma e tentar preservar a minha
qualidade de vida. Além da bike tenho feito umas corridas pelas ruas e parques
da cidade, corpo e alma agradecem, as gargalhadas também, especialmente ontem.
Saí do trabalho, equipei-me já em passo de corrida e saí para
me embrenhar no mundo, mas… Como já sabem, comigo, há sempre um mas e muito ar
me entrava pelo pandeiro acima, o calção estava curto, a cueca do calção
enfiava-se-me por entre o nalguedo. Raios! Fiquei cusuda de terça-feira para
hoje ou quê? Ora, puxa e empurra calções durante sete longos quilómetros para não ir toda a
viagem com as peles assim à mostra. Compra uma gaja um outfit à atletista das
corridas, super caro ainda por cima e é isto, lava-se e fica assim, minúsculo
no pandeiro… Vou reclamar à loja, ó se vou!
Findo o trajeto e em chegando a casa aflita, corri para o wc
e ao tirar os calções… etiqueta à frente!!! Calções ao contrário, portanto…
Ora digam-me que ser cota e destrambelhada não é triste…
ahahahaha
ResponderEliminarahahahah
Desculpa amiga, mas não posso deixar de rir!
A tua crónica de hoje é a modos que parecida com as histórias do Hitchcock, que terminam de modo totalmente inesperado.
Então estava eu consternada, a pensar na velhice, a fazer já um exame de consciência para ver se não estava a faltar com nada à minha mamã que completa os noventa daqui a três meses... e afinal a punch line tem a ver com pandeiros!
Muito bom! Obrigada por este remate de semana, remate de semana para quem pode, claro, que a minha semana de trabalho só termina a horas do jantar de sábado.
Um beijo enorme
😘💕🌹
Afrodite, digamos que é um texto dois em um. Preocupação e tristeza com os idosos que me rodeiam neste momento e, apesar disso, o humor que tenho procurado por estes dias.
EliminarBom resto de domingo. Beijinhos
ahahahahahahahah
ResponderEliminarSó tu
ahahahahhahah
Beijoca Gajinha
ahahahahahahhahah
Non! E tu ris desta alma confusa e destrambelhada...Até eu eheheheh e quando conseguimos rir de nós próprios é bom sinal :)
EliminarBeijocas
Já pensaste em ir ao Oftalmologista ? :)))))))))) Muito bom !!!
ResponderEliminarAh Ricardo. Pois que fui e nem dois pares de olhos me ajudam eheheh
EliminarAi filha, se correr é mau, imagina correr com o pandeiro apertado!
ResponderEliminarNem te digo nada S*
EliminarIsto só pode ser um sinal para não correr. Cada vez que o faço acontece-me uma aventura maluca :))
Ligeira distração, é bom de ver - acontece às pessoas e em qualquer idade. Quem disse que anda por aí "sinal de velhice"? Quando cehegar aos "setentinhas", conversamos :-) ...
ResponderEliminarCarlos, como dizem, a idade está no espírito e quando chegar aos "setentinhas" só espero que o meu se mantenha jovem não é assim?
EliminarBoa noite :))
Tens muita sorte por seres gaja. Gajo com os calções ao contrário, ia todo o caminho de "pau feito", porque o "magano" em lhe cheirando a cu, não obedece nem ao dono. eheheheh
ResponderEliminarEu penso muito na velhice (até porque já lá estou...) e mesmo não sendo crente, só peço duas coisas a Deus (que ele não vai atender, porque não pertenço ao "gang): peço que, ou me dá um ataque cardíaco fulminante (que pode ser já hoje), ou antes de me deixar a babar, dá-me coragem para me atirar da 25 de Abril. Eu sempre gostei de alturas e nada melhor do que acabar a vida a voar. :(
eheheheh Seminovo, tu põe rédea curta ao bicho eheheeh
EliminarQuanto à velhice estou como tu, morrer de repente e sem aviso prévio pois há vidas que não são vidas de tão tristes e indignas para um ser humano...
Isso não é velhice, é distração mesmo ahahahahahah ias ca pressa;)
ResponderEliminarQuanto ao assunto dos idosos ou não, doentes, só tenho a dizer que os atrasos que reprovaram a lei da eutanásia, um dia quem sabe se não a vão querer e depois ficam aliás sofrer até ao fim.
Beijinho GM
Mena, sei que lidas com a velhice e admiro-te por isso. São as pessoas como tu que atenuam um pouco a vida triste de alguns velhinhos..
EliminarBeijinhos
Eheheheh! Só você. Já chorei a rir. Até o maisquetudo me perguntou qual era a anedota.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Elvira, até eu fico espantada com estas minhas aventuras nas corridas. Cada vez que saio para correr até já vou apreensiva com o que poderá acontecer-me desta vez. Abraço e boa semana
EliminarQual cota? Estás mazé a tornar-te um clássico!!
ResponderEliminarIsso Magui, um clássico e dos valiosos :))
EliminarBom dia. Tive que me rir com o teu texto. :))) Muito bom. Parabéns :))
ResponderEliminarHoje Recordações ao passado. {Poetizando e Encantando}
Bjos
Votos de um óptimo fim de semana.
Larissa, temos de nos rir destas coisas. Assim a vida parece mais leve :)
EliminarBjs
Boa disposição não falta por aqui!
ResponderEliminarBom domingo!
Isa, temos de fazer por isso, o sentido de humor ajuda-nos a levar tudo para a frente. Boa semana
EliminarO maravilhoso mundo das etiquetas! :)
ResponderEliminarUm bom domingo, GM! :)
Mais um abre olhos AC. Com esta idade ainda há coisas tão básicas que me passam ao lado :))
EliminarBoa semana
João, costumam dar-me os calores :)) mas agora chegou o frio vai ter de ser de calças. Ainda hoje saí para pedalar e todos já andavam de calças exceto eu, teimosa que fui de calções e ia congelando os joelhos. E não só eheheheh
ResponderEliminarUma história magnífica, GM.
ResponderEliminarOs lapsos ou equívocos não têm nada a ver com a idade. São é percepcionáveis de forma diferente por cada indígena que sai à rua. Andar com o fecho das calças aberto, peúgas desemparelhadas, fazer gestos suspeitos... Atenção à videovigilância! Um gajo, ou gaja, já não pode abrir a boca em qualquer lado, nem fazer festinhas sob pena de estar a ser gozado do outro lado da coisa.
Bj.