RE-Post 8 de maio 2015
Lembro-me sempre dele quando olho a glicinia em flor, as folhas tão verdes, as flores de um lilás tão vivo, o aroma tão intenso a primavera. Gosto de passar perto e inspirar aquele aroma, imagino-me no paraíso.
Parece até que ainda o vejo, todos os sábados, pendurado no escadote a atar e cuidar das braças que teimam em se espalhar por sítios que ele não quer. Tudo é cuidadosa e meticulosamente projetado e executado por forma a atingir a perfeição por ele idealizada, como de resto, saía perfeito tudo o que fazia.
Sábado após sábado eu ia ver qual era o projeto daquele dia e todos os anos por esta altura eu lhe dizia que cortasse uma braça da glicinia e ma plantasse num vaso. Eu queria uma glicinia daquelas no meu jardim, plantada por ele.. Todos os anos ele acabava por se esquecer.
Foi já no hospital, poucos dias antes de partir na sua eterna viagem para o céu que meu pai me disse, assim do nada, que fosse lá a casa e que perto do poço estava um vaso com uma glicinia plantada e já em fase de crescimento para mim.
Ainda não a trouxe, mas quase todos os dias vou ver a dele.
Lembro-me sempre dele quando olho a glicinia em flor, as folhas tão verdes, as flores de um lilás tão vivo, o aroma tão intenso a primavera. Gosto de passar perto e inspirar aquele aroma, imagino-me no paraíso.
Parece até que ainda o vejo, todos os sábados, pendurado no escadote a atar e cuidar das braças que teimam em se espalhar por sítios que ele não quer. Tudo é cuidadosa e meticulosamente projetado e executado por forma a atingir a perfeição por ele idealizada, como de resto, saía perfeito tudo o que fazia.
Sábado após sábado eu ia ver qual era o projeto daquele dia e todos os anos por esta altura eu lhe dizia que cortasse uma braça da glicinia e ma plantasse num vaso. Eu queria uma glicinia daquelas no meu jardim, plantada por ele.. Todos os anos ele acabava por se esquecer.
Foi já no hospital, poucos dias antes de partir na sua eterna viagem para o céu que meu pai me disse, assim do nada, que fosse lá a casa e que perto do poço estava um vaso com uma glicinia plantada e já em fase de crescimento para mim.
Ainda não a trouxe, mas quase todos os dias vou ver a dele.
É uma boa maneira de continuarmos por cá, através da estaca de uma planta. Cuida bem dela (e de ti), GM.
ResponderEliminarPois é Teresa, são pequenos detalhes de uma vida que fi am para sempre. Beijinho
Eliminaré mesmo. Cuida bem dela e de ti.
ResponderEliminarBeijinho
São duas flores :) aquém quero muito e cuido com toda a delicadeza.
EliminarBeijinhos
Que belo legado esse.
ResponderEliminarBeijinho
Floresce todas as primaveras Magui, apesar da saudade.
EliminarBeijinho
Emocionei-me
ResponderEliminarAbraço
Elvira, a saudade mora aqui :)
EliminarAbraço
Adorei...adorei :)) Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima noite.
Beijinho Larissa
EliminarA saudade aperta por vezes..
Que história mais comovente, GM.
ResponderEliminarE a glicínia é tão bonita, que belíssimo legado.
Eu adoro os tons de lilás, desde os jacarandás aos rosmaninhos, das alfazemas aos agapantos, das glicínias às torgas...
E também já não tenho pai, restam-nos as memórias, não é?
Um beijinho,GM, e muita força nessa recuperação.
⚘
Maria
Obrigada Maria.
EliminarAdoro aquela glicinia em especial, a que ele cuidava com todo o carinho comigo a ver....
A saudade aperta por vezes, mas estas memórias trazem-nos sorrisos e calma.
Beijinho
Lembro bem de já teres falado sobre essa planta e das saúdades que tens dele, o meu também já partiu há muitos anos e ainda hoje tenho comigo coisas que ele fez.
ResponderEliminarMuita saudade que eles nos deixam.
Beijinho GM as melhoras.
É mesmo Mena. Por vezes lembro episódios dele que me deixam sempre. De sorriso nos lábios Era uma pessoa mesmo especial.
EliminarObrigada e um beijinho
Pois é Isa, resta lembrar os momentos bons que passámos
ResponderEliminarBeijinho
As pessoas partem, as ações ficam... :(
ResponderEliminarQue lindo legado <3.
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry
Emocionaste-me rapariga!
ResponderEliminarVim saber de ti e ler as tuas publicações que ainda não tinha tido oportunidade de ler... e deixei esta para comentar no fim porque... fiquei sem conseguir ver as teclas.
Beijinhos... e ainda bem que voltaste a publicar este texto e esta lindíssima fotografia.