sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Agora a sério
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Mal Dormida
Eu já desconfiava, derivado da proximidade da minha amiga insónia, que não me larga desde que travei conhecimento com a minha pessoa, que tinha problemas com o sono e o sono comigo. Veio então a confirmar-se pelo relógio inteligente que dorme comigo. Sim, além dos telefones, agora há relógios cá com uma esperteza que até o sono nos controlam. Sou gaja de tecnologias eu.
Esta noite o meu sono foi classificado com 56 pontos. Posto isto, o tal do relógio esperto, manda-me deitar mais cedo, não beber água antes de dormir e devido à má qualidade respiratória, manda-me fazer uma dieta saudável para não engordar o pescoço... O gajo até já me disse também que não durmo profundamente, que acordo muitas vezes, que respiro mal... O parvo! Como se eu não soubesse que era uma mal Dormida e que ando tipo zombie.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Coisas da gaja
Se eu tivesse o dom da escrita, fazia agora aqui um texto todo bonito sobre as cenas das mulheres e escrevia os prós e os contras de certas coisas que são inevitáveis nas nossas vidas, colocava dicas e conselhos para minimizar os efeitos e nomes de tratamentos e tudo e tudo.
Se eu fosse uma verdadeira lady, não falava do assunto e disfarçadamente abria a janela, despia o casaco ou ia até à rua apanhar ar.
Se eu fosse uma gaja certinha ia ao Dr. Google pesquisar tudo sobre o assunto e o que deveria fazer que fosse melhor para mim ou dirigia-me ao médico especialista para pedir conselhos e umas cenas para tomar e acabar com isto.
Mas não, não sou nada disto, serei portanto uma labrega e só quero vir queixar-me do raio destes calores que vão e vêm como se fossem comboios que não fazem greve e que me fazem querer despir ou meter a cabeça de baixo da torneira. Fonix!
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Ando aqui muito ocupada
Quando pedi aos ET's que me levassem era no intuito de me deixarem num lugar cheio de pinta, afinal....
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Aqueles momentos esquisitos
Em chegado o momento de besuntar as peles para disfarçar as marcas da idade, descaimentos, manchas, olheiras, pés de galinha e assim, desatei a ver tutoriais de auto maquilhagem como se não houvesse amanhã. Além do bb cream, máscara de pestanas e eyeliner, gaja que passa a vida a pedalar de cara lavada para não haver cenas a escorrer dos olhos e das peles, não sei propriamente como aplicar e onde os tais betumes e afins. Adquiridos os artefactos que faltavam, hoje foi o dia da experimentação...
Digamos. Não correu mal. Nem bem. A mim parece-me que levei um murro em cada olho mas ninguém deu por nada de diferente em mim. Afinal, para quem é caixa de óculos, os olhos nem se vêm, além disso não deve ter resultado mesmo. As grelhas ainda cá estão.
P. S. Onde se lê grelhas, são gelhas ok?
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Pisca pisca
Não, não é a canção da outra, é mesmo uma reclamação aos senhores que fazem os carros que agora mandam tudo sem piscas. Vejam lá bem, carros tão caros e com defeito...
Não, o problema é dos carros defeituosos e não dos automobilistas que mudam de direção, param, fazem marcha à ré e se estão marimbando para quem vem atrás ou mesmo à frente. Piscas? Que raio é isso? Se ninguém faz porque carga de água hão - de fazer os que vão à frente da minha pessoa??. Bom, e posto isto, se por ventura estiverem parados no meio da estrada à espera de mudar de direção sem os piscas a funcionar, não se admirem se levarem comigo por detrás. Eu, uma gaja ensonada, a uma segunda-feira de manhã, sem café ainda no bucho e pitosga. Ah pois!!
Ainda não aconteceu porque sou moça com poder de adivinhação e reflexos mega rápidos mas poderá...
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Ventos
As areias do deserto atravessaram este blog trazidas por ventos tempestuosos. Com elas vieram camelos, insetos e répteis. Alguns cactos nasceram aqui e ali e as dunas transformaram-se da noite para o dia. Construí um pequeno abrigo feito de toalhas de praia e de cordas que trazia na mochila, minha companheira nesta travessia, além de um livro com palavras e uma faca e aguardei dentro dele que os ventos se acalmassem. Camelos e outros bichos aproximaram-se do meu abrigo de olho no meu cantil da água e nas latas de feijoada, no entanto, eu, com a minha cauda comprida e farfalhuda, que nem eu sei porque sou possuidora de tal apetrecho, ameaçando-os, consegui acalmar os ânimos e eles acabaram por se enroscar junto a mim e me aqueceram naquela noite gelada do deserto. Fiquei cheia de pulgas eu sei, mas quentinha, e ao acordar as areias tinham parado de esvoaçar por causa dos ventos e eu vislumbrei um oásis. Montada no camelo cavalguei para lá. O oásis não era assim tão verdejante afinal, não tinha tanta água e habitavam lá alguns nómadas conhecidos por retirarem de todos os oásis por onde passavam o que de bom havia neles partindo em seguida para outro. Estariam portanto de passagem e por isso acabei por me instalar, aguardando que as areias do deserto se fossem deste blog.
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Sonho que sonhei
Hoje acordei cansada, confusa, baralhada e com uma sensação de perda, desapego e angústia. Sonhei um sonho toda a noite. Sei que acordei várias vezes por não querer sonhar aquele sonho, mas quando adormecia voltava a sonha-lo e tinha sempre continuação. Estranho sentimento este, estranha sensação. Não consigo lembrar-me do sonho....
domingo, 25 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Fácil!
Outfit para jantar de Natal tratado. Ontem fui à loja, escolhi, experimentei e memorizei. Tudo numa boa. Hoje, em plena Black Friday encomendei pela net, calmante, sem pressas, confusões ou encontrões. Sem filas. Entrega em casa sem custos. Yes!
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Tudo o que não sou
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Sonhos que sonhei
domingo, 18 de novembro de 2018
Quando eu for grande
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Hyacinthus
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Praga
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
A idade engorda
Já tinha constatado o facto em diversas ocasiões no entanto e devido a alguns genes de certas pessoinhas magras que teimam em contradizer tal teoria ainda fiquei na dúvida. Comprovei a gordice este fim de semana ao entrar para um grupo no Facebook de pessoal da minha geração na escola secundária. Ai o que me ri com aquelas fotos e a nostalgia que senti ao recordar certos momentos e certas pessoas a quem perdi o rasto. Mas bom, praticamente toda aquela gente hoje é o dobro do que era há trinta anos. Pois que está mais que provado, a idade engorda, isto é, aumenta a idade e engorda o corpitcho às p'ssoas... A algumas, muito mesmo.
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Não sei bem porquê
Há momentos em que a pressa se vai.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Está tudo bem
Apesar deste mar de água que tem caído dos céus ultimamente e de já quase não haver folhas nas árvores nem cabelo na minha cabeça por causa da ventania.
Apesar das constantes viagens para o hospital porque os velhotes da família caem que nem tordos, está tudo bem.
Apesar de ter dado mais uma oportunidade ao meu gato mijão para entrar em casa por causa do frio e ele ter mijado nas cortinas e apesar de não poder pedalar nem correr na rua por causa do mau tempo.
Apesar de ter uma viagem marcada e paga e de, em calhando, não poder ir e de alguns tapetes me tirarem o chão todos os dias, está tudo bem.
Tenho os pés quentinhos e acabei de comer um Twix todinho.
Vai ficar tudo bem! Eu sei.
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Não há condições...
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Cada vez mais louca varrida, quando acharem por bem internem-me por favo
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Novo capítulo
É nos calidos dias de Outono, cinzentos e com pouca luz que penso mais na vida. Não sei por que razão me sinto tão desfazada dela, quando ela, a vida, me tem trazido tantas coisas boas. Talvez eu até faça por isso e mereça cada acontecimento, cada pessoa que ela me traz, mas uma coisa eu sinto, nunca estou suficientemente certa de que sou digna delas. Sei que poderia sempre fazer mais, dar mais, falar, rir, abraçar, amar..
Mais e melhor!
Talvez até, quem sabe, eu devesse trazer verão aos dias de Outono.
P. S.
Este fim de semana fui com a minha bike de comboio até ao Norte visitar uma amiga que o blog me trouxe. Saí de casa era verão, quando cheguei tinha passado uma tempestade que tudo deixou fora do sítio e era pleno Outono....
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Descabelada
Qual inverno qual quê, no Inverno as escadas e os telhados tornam-se escorregadios e muito perigosos. Não é tarde nem é cedo, é já!
Antes.....
domingo, 7 de outubro de 2018
Voltei
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Ah malvada que desta é que te tramaste!
Biokill com ela!!
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Oca
Discernimento e clareza de ideias é coisa que escasseia nesta minha alma penada e à deriva no momento. O pensamentos encontram-se igualmente confusos e obscuros, derivado de certas doses diárias de choques eléctricos por um lado e outros tantos choques calmantes por outro. E depois, além de tantas outras ralações, tenho uma aranha residente no espelho lateral esquerdo do meu bolinhas. Todos os dias limpo a teia, todos os dias lá tenho uma nova. Eu, que tenho pavor de aranhas já não sei o que faça. São demasiadas ralações, portanto.
Então e por ora, quedo-me por aqui calada e sogadita que é para não dizer besteiras.
Inté
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Máscara
Foi por detrás daquela máscara que tudo aconteceu. As guerras, os duelos, os debates. A raiva e o desespero, a solidão e a tristeza, a dúvida. Mas também o amor e a amizade, o querer. Foram as luas minguantes, as brumas que tudo escondem, tudo toldam e tudo escondem. Mas depois vieram os sóis e as luas, a vida a brotar de dentro e a voltar ao normal. A máscara tudo esfuma e tudo tapa e só os mais atentos conseguem vislumbrar através dela. Ninguém o fez..... Ou até fez e muito.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Ainda que não me perguntem
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Modernices ou a vida dentro de um retangulo
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Todos diferentes, todos iguais, uns mais do que outros
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Não, não consegui explicar de forma a fazer-me entender…
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Recaída
Vá lá roam-se de inveja
terça-feira, 28 de agosto de 2018
Sim, sim, comecei
A dieta. Nem sei muito bem, mas se a minha marmita do almoço continha apenas é somente um "petite" bife de frango, enrolado e recheado com meia fatia de fiambre e meia fatia de queijo, dourado no forno com azeite e limão e três, apenas três palitos de batata frita e ainda e apenas um pêssego e uma gelatina zero calorias e se às três da tarde estou esganada com fome que já nem vejo.... Não, não comi o palito que fechava o "petite" rolo, mas sim, aparentemente comecei a dieta.
Sim, sim GM #1
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Sim, sim GM
Acabei de decidir que estou gorda e vou fazer dieta.
Talvez amanhã que hoje é dia de confraria.... A do pastel de nata.
Ah! Amanhã também não que tenho o jantar de aniversário da cunhada...
Ummm! Segunda-feira...
Sim, segunda-feira é que é!
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Compram-se asas
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
A olho
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Dói dói
Pois que isto do trabalho dói.
Tirando a parte do fresquinho do AC, pode doer sim, especialmente quando a uma segunda-feira arrancas ao fim do dia a cento e duzentos a hora para uma linda praia perto de ti para rever uma amiga acabadinha de chegar do Norte e acabas refastelada na esplanada até ao pôr do sol com uma bebida qualquer e a pôr a escrita em dia. Maravilha das maravilhas. Só de ver a azáfama das gentes, do mar para a toalha e da toalha para o mar e a corrida ao gelado e à bebida fresca, a desmontagem do estaminé e o carregamento do mesmo pelas famílias praia acima, carregados até aos olhos com uma panóplia de cenas de praia mas felizes que só eles, uma gaja fica invejosa. Pois dói, dói quando na terça-feira acordas depois de uma noite quente e mal dormida e verificas que ao invés de voltares à esplanada, tens de ir pegar no batente.
Raios! Porque é que me fizeram linda e não rica...
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Isso de voltar ou não onde já fomos felizes
Sem redes, sem internetes, sem cafés e cá em baixo, bem em baixo, rodeada de amigos como á trinta anos atrás, as gargalhadas, as memórias contadas e partilhadas a quatro, seis ou oito, o almoço de pernas cruzadas á chinês debaixo dos guarda sóis, a sesta da tarde, as brincadeiras na água, o pôr do sol e a caminhada de volta no fim, até lá bem acima, de volta á realidade.
Já nem me lembrava bem como eramos felizes com tão pouco, nesta praia outrora quase deserta. A vida andou e desandou, desesperou por vezes, mas voltou. Estamos voltando a sítios onde fomos felizes e onde voltamos a ser.
É que há praias no Oeste que têm cascatas de água.....
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Isto das tascas blogosféricas
Não sei bem, mas na verdade, não me parece que seja uma pausa de verão esta pasmaceira em que se encontra a blogosfera em geral.
Há muito que se tem vindo a assistir a várias mortes de tascas, tasquinhas e até grandes casas, casas de boas leituras e muitas das que não morreram ainda, estão praticamente moribundas. Terão seus donos partido para outros locais longínquos deixando suas tascas ao abandono? Terão, ao invés de terem tascas de rua, partido para outras, em centros comerciais cheios de gente, ou mesmo partido para a criação de megastores? Terão perdido a inspiração, a vontade de escrever?
Não sei, mas terão certamente outros pontos de interesse, outras motivações para onde partiram com toda a certeza.
Pessoalmente, confesso que o mesmo se passa comigo. Acuso o desgaste e a saturação, a falta de interesse e inspiração, a falta de sentido para a coisa e a falta de tempo para fazer a canjica rala que alimenta esta micro tasca. Não sei se a hei-de fechar, se apenas fecharei as janelas e deixe a porta entreaberta, mas por ora aqui ficará, ainda, moribunda como tantas outras.
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Pronto, já podem matar-me se quiserem
Pois eu admito aqui e agora que sou uma péssima mãe, péssima filha, esposa, irmã e amiga. Colega de trabalho então, até sou capaz de ser uma autêntica bruxa. Já andei a conduzir e ao telefone, já passei traços contínuos vezes sem conta e ando quase sempre em excesso de velocidade. Já matei animais, especialmente aranhões, melgas e lagartixas e faço-o de novo e sempre que o consiga fazer a uma distancia considerável. Já roubei fruta em quintais alheios e uma vez até roubei uma braça de uma planta, a dona viu e queria chamar a polícia, quase a matei à má língua. Dei umas palmadas nos meus filhos e fiz bullying a uma vizinha quando era garota. Já menti, já omiti, custa-me pedir desculpa, sou do mais arisca que pode haver e não gosto cá de beijoquices. Sou teimosa e refilona que só visto, orgulhosa então, deve haver poucas como eu. Sou egocêntrica e tenho dificuldade em colocar-me no lugar dos outros. Quando embirro com alguém ou alguma coisa, não vejo um palmo à frente do nariz.
Não vivo do blog porque sou burra que nem uma porta e não só porque não quero, mas porque não tenho capacidade para tal. Não sou rica porque não tive a esperteza nem de casar com um homem rico nem de ascender na profissão. Não sou linda, nem alta, nem boa como o milho e simpática é só às vezes. Não aprecio velhinhos nem criancinhas birrentas.
Resumindo e concluindo, não ando aqui para enganar ninguém nem aqui nem na vida real. Dissimulada é o que não sou nem um bocadinho, mas até gostava. Mesmo! É que isto de morrer de morte matada não há-de ser fácil.
E pronto! Assim sendo podem então matar-me, mas aviso já que sou dura de morrer.
Já morri de amor, de desgosto, já morri de dor e de tristeza, já morri de várias outras mortes e voltei sempre a nascer.
Sei nadar, sei fugir a correr e de bicicleta, sei body combat e já não tenho vesícula. Por isso, vejam lá como é que me matam, ok?
Até!
P.S. Vejam lá bem isso que eu até sou gira e fixe e sei fazer algumas coisas mais ou menos ok? Ah! E gosto de animais e de algumas pessoas e choro nos filmes, sou trabalhadora, amiga de quem é meu amigo e muito leal. Bom, pese embora tudo o que disse ali em cima, sou até bastante prendada. Reconsiderem isso do matar-me, vá.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Saber ler...
terça-feira, 7 de agosto de 2018
Destes dias de verão
Dos quarenta graus não me lembro, mas lembro-me das sardinhas e dos pimentos regados com azeite e vinho e a broa a acompanhar. Lembro-me das ventoinhas a soprar vento por cima da mesa. Lembro-me da música dos anos 80 e 90 em altos berros naquele quadrado de pátio, dos baldes de água atirados a uns e a outros, das mangueiradas á queima roupa e dos gins a passarem de mão em mão. Lembro-me dos pés descalços a chapinharem no chão, da dança frenética, das gargalhadas, da roupa a secar na varanda. Lembro-me dos telemóveis enxarcados em cima da mesa e lembro-me de me sentir fora de contexto e retraída mas depois lembro-me de me soltar e entrar nos jogos. Lembro-me de dançar, lembro-me das piadas de sempre, das brincadeiras de sempre, das gargalhadas de sempre. E lembro-me agora, ao ver os vídeos daquele dia, que embora cada um á sua maneira, ainda somos felizes. E amigos. Vai pra lá de trinta e muitos anos......
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Calores
O calor atrofia-me o espírito que quer voar e não consegue. O ar está denso e quente, impede-me de respirar e não me permite voos. O calor para-me o corpo, impede-me o sono e o descanso. O calor derrete-me o pensamento. Estou parada no tempo e no espaço como se isso fosse alguma vez possível....
Mas! E porque existe sempre um mas, vivo no Oeste e afinal de contas o nevoeiro e o fresco voltaram. É bom viver no Oeste.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Outra vez
Quis o destino, irónico que só ele, que eu finalmente compreendesse porque raio me calha, todos os dias, por vezes até várias vezes e em vários locais, a última meia folha de papel higiénico do rolo. Não, não é porque os outros se estão literalmente cagando para mim e ou para os outros que vêm a seguir, ou porque apenas o digníssimo próprio cu lhes interessa. É porque o destino assim quer. Ele que que eu aprenda de vez que, pese embora haja muita merda que se limpa até que o algodão não engane, algumas vezes faz-se merda que não se consegue limpar....
P.S. Desculpem o baixar do nível.
Por favor substituam a merda por cocó e o cu por rabo. Ah! E o cagando por defecando.
Agradecida.
A última meia folha do rolo de papel higiénico!
Tiro e queda, calha-me sempre.
Só pode ser um sinal divino.
terça-feira, 31 de julho de 2018
Até dói
Se dói, voltar ao trabalho depois das férias... Dói tanto que ainda ando aqui a colar pensos rápidos por todo o corpo e a cabeça ainda está ligada às máquinas....
Mas foi, foi um solzinho na tola e no corpitcho, foi água salgada, foi areia, foi uma vidinha de dondoca sem cozinhar, lavar e passar. Há lá coisa mais boa?
E foi, foi o livro "um sopro de vida" da Clarice Lispector que encontrei numa livraria perto de mim, com o qual me identifico mas que é um total desassossego. Sei agora que sou ainda mais desassossegada do que alguma vez imaginava e que nem a idade me traz a tranquilidade que tanto anseio. Preciso dar mais uma volta à minha vida, isso sim.
Foi, foi a série "The Handmaid's Tale" tão... Intensa, tão forte, mexe tanto cá dentro que quando fecho os olhos ainda vejo algumas cenas.
Foi, foi "A casa de papel" boa, muito boa.
Foram as pedaladas, foi mais um Caminho, o Caminho Poente, Nazaré - Fátima - Casa, 106 kms para acender uma vela e praticamente ser escorraçada do recinto porque tinha uma bike na mão e não podia incomodar os peregrinos.... Triste, muito triste, inconveniente, arrogante e vergonhoso que foi aquilo.
Foi, foi dançar e pular num concerto longe de mim com os amigos.
Foi, mas foi, acima de tudo perceber que preciso de me meter aí nalguma seita ou grupo de terapia ou quem sabe aprender a fazer crochet para que esta inquietação se vá. Já nada me valha, nem férias, nem trabalho, nem diversão, nada. Sou um caso perdido de desassossego e inquietação. Posto isto, resta-me andar aqui, atrás do rebanho até à coisa amainar :))
Se amainar.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Entretanto a Oeste
Posto isto, decidi que não ia ficar para aqui a lamentar-me e a bater com a cabeça nas paredes e hoje acordei determinada a contrariar a minha má sorte. Peguei na bike e na mochila com a tralha de praia disposta a parar apenas quando encontrasse sol. Foi ali aos setenta quilómetros, uma da tarde, almocei na esplanada e fiz-me ao areal de bike e tudo. Sei que fui o centro das atenções durante a montagem do estaminé, mas depois vieram as miúdas surfistas e a praia esqueceu-se de mim. Cheguei ciclista, encostei a bike ao pau ao lado do da da bandeira que estava verde, saquei da toalha e num instante me fiz banhista pois trazia o outfit por baixo do jersey e dos calções. Saco do protetor, óculos, livro e tomo umas banhocas no mar. Gente, do melhor. E depois, se levam pranchas de surf, rádios em altos berros, bolas e raquetes, colchões, barcos, porque não bicicletas? Não sei porque não param de olhar..
Depois do gelado fiz-me de novo ao caminho para voltar a casa. Foi um total de cem quilómetros que eu fiz hoje para ter quatro horas de praia. Tinham bastado oito kms para cada lado de carro da parte da tarde que foi quando apareceu o sol nas praias e podia ter tido uma tarde inteirinha de sol. Poder podia, mas não era a mesma coisa...
sábado, 21 de julho de 2018
Sim, cinquenta e depois?
"A pele que habito"
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Alô, alô
Pois posso dizer-vos que aqui por terras do sul há muuuuiiittto sol e mar e calor e até vento. Pessoas então é mato de todas as raças e cores...
Mas por onde andam os Tugas afinal?
Também vos posso dizer que não há protetor que me salve e que a coisa se repete ano após ano. É o filha da mãe do karma e eu voltei a ser prima das lagostas. E sim, voltei a apanhar um escaldão nos pés. Pois... Dizem que o protetor é resistente à água, mentira.... A partir de agora, écran total em toda eu e não há cá facilitansos.
Posso também dizer-vos que tenho levado a chave da praia para a abrir todas as manhãs mas hoje, finalmente, o botão desligou-se e cometi uma loucura, dormi até às 9:30. Yeahh! Palmilho quilómetros pela praia todas as manhãs, não sei para quê, são cenas do meu bicho carpinteiro e de quem adora sol, gosta de apanhar sol mas não consegue estar a torrar. Ah! Só trouxe dois livros, já marcharam.
E prontus! A fotossíntese está quase e tenho de entregar a chave a outros. Eu já vou.